Homem sobrevive após ficar 9 horas com facão na cabeça, em SC

Um homem de 59 anos teve um facão cravado na cabeça após uma briga com um conhecido dentro da própria casa em Mafra, norte de Santa Catarina. Ele foi atingido na noite de quarta (16) e buscou por ajuda na manhã de quinta-feira (17), após ir a pé até a casa de uma familiar.

Segundo a polícia, ele ficou por pelo menos 9 horas com o facão na cabeça. Nesta sexta-feira (18), ele seguia internado após passar por cirurgia e, conforme o hospital, tem quadro de saúde estável.

O suspeito de atingir o conhecido na cabeça, de 58 anos, foi preso preventivamente por tentativa de homicídio na tarde desta sexta-feira (18). O homem, segundo o delegado, foi encaminhado para o Presidio Regional de Mafra.

Segundo a Polícia Civil, a confusão aconteceu por volta das 21h de quarta-feira (16). O delegado que investiga o caso, Lucas Magalhães,  diz que os homens estavam bebendo na casa da vítima quando aconteceu o desentendimento. “Segundo o suspeito, ele pediu para dormir na casa da vítima. Mas ela se negou e pegou um facão. A vítima chegou a feri-lo no braço. O suspeito então, tomou o facão dele e cravou o objeto na cabeça da vítima”, disse o delegado.

 Depois de atingir o conhecido com o facão, o suspeito saiu com a bicicleta da vítima em busca de socorro porque também estava ferido, segundo o delegado. Após ser atendido no hospital, o suspeito foi liberado. Ele foi ouvido na quinta-feira (17) pela polícia e segue solto porque não se tratava de um flagrante, conforme o delegado.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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