Homem soluça durante 68 anos e entra no livro de recordes

Um homem de Iowa, Estados Unidos, soluçou durante 68 anos interruptos, e o fez entrar no Guinness World Records, livro dos recordes, como o dono do ataque de soluço mais duradouro da história.

Charles Osborne tinha aproximadamente 20 soluços por minuto, o que totalizou cerca de 430 milhões ao longo da vida. “Não sei como seria não tê-los. Eu fico tão dolorido com espasmos o tempo todo”, relatou à Associated Press em 1978, enquanto comentava seus constantes soluços.

Nascido em 1883, Osborne disse que a doença iniciou em 1922, quando vivenciou um acidente trabalhando em uma fazenda próxima de Union, Nebraska. Na época do ocorrido, ele era tratador de porcos, e foi pendurar o animal para abatê-lo quando caiu e bateu a cabeça.

O acontecimento até o momento tinha sido inofensivo, mas, logo após, os soluços começaram.

Ainda não ficou claro o que causou a condição do fazendeiro. Em um exame após a queda, o médico comentou que ele havia rompido um vaso sanguíneo “do tamanho de um alfinete” no cérebro.

Osbourne, consultava com vários médicos ao redor do mundo na esperança de fazer com que os ataques parassem. Ele obteve uma pausa rápida após receber tratamento com oxigênio e monóxido de caborno na Mayo Clinic, mas desistiu por não poder respirar com segurança o gás tóxico.

Um amigo dele até tentou ajudá-lo, disparando uma espingarda atrás da cabeça de Osborne, ele contou que se assustou, mas não deu certo.

Ao longo dos anos, ele aprendeu a amenizar o som através da respiração entre soluços, onde ele aprendeu na Mayo Clinic. “Ele flexionava o peito três ou quatro vezes a cada minuto. Dava para perceber que ele estava soluçando, mas não fazia barulho”, descreveu Kevern Koskovich, amigo de Charles.

Inesperadamente, em 1990, os soluços pararam inexplicavelmente, após quase 70 anos soluçando, mas infelizmente ele morreu no ano seguinte.

 

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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