Homem é preso suspeito de manter namorada em cárcere, em Iaciara

Homem suspeito de manter namorada em cárcere e espancá-la, em Iaciara

Homem é preso suspeito de manter namorada em cárcere, em Iaciara

Um homem de 36 anos foi preso em flagrante após manter a namorada em cárcere privado por três dias e agredi-la com socos, pontapés e puxões de cabelo. Prisão foi realizada nesta quinta-feira, 20, em Iaciara, região nordeste de Goiás 

Segundo a Polícia Civil, a vítima relatou que namorava com o suspeito há cerca de seis meses e que já teria tentado terminar o relacionamento. Na última tentativa, o suspeito a levou à força até a casa dele e a manteve presa por três dias, período em que a agrediu com socos no rosto e puxões de cabelo.

”Durante esses três dias, ele a impediu de ir para o trabalho e a ameaçou, dizendo que se ela procurasse a Polícia, ele mataria ela e o filho dela, um adolescente de 16 anos”, afirmou o delegado Humberto Soares, responsável pelo caso.

A vítima contou também que apenas foi solta na quarta-feira, 19, quando conseguiu convencer o suspeito de deixá-la ir trabalhar. Na quinta-feira, 20, ela compareceu à delegacia do município pedindo socorro. 

O suspeito foi preso em flagrante pelos crimes de violência psicológica contra mulher e por perseguição com base na Lei Maria da Penha. Ele deve responder também por lesão corporal, ameaça, injúria e cárcere privado.

Já a vítima foi internada bastante machucada e está em estado estável. Ela deve passar por atendimento psicológico nos próximos dias.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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