Homem suspeito de matar companheira grávida com tiro de espingarda na Bahia é preso no oeste do estado

Suspeito de matar companheira grávida com tiro de espingarda na Bahia é preso

Homem era procurado pela polícia desde 2 de dezembro, quando o crime ocorreu em
um trecho da BA-161, na localidade de Alto do Junco.

1 de 1 Luzinete dos Santos Silva foi morta com um tiro de espingarda na Bahia —
Foto: Arquivo Pessoal

Luzinete dos Santos Silva foi morta com um tiro de espingarda na Bahia — Foto:
Arquivo Pessoal

O suspeito de matar a companheira, grávida de 12 semanas, com um tiro de espingarda, foi preso nesta terça-feira (12) no município de Barra, na região oeste. O crime ocorreu no dia 2 de dezembro e o homem era procurado, desde então.

Segundo apurações da TV Oeste, afiliada da Rede Bahia na região, o investigado é Sidnei Souza de Moura, de 40 anos. Ele foi localizado em uma área de mata após a polícia receber informações de que o suspeito estava escondido na vegetação.

Conforme a Polícia Civil, Sidnei fez os exames de praxe e vai passar por audiência de custódia, prevista para quarta-feira (10). Ainda conforme a corporação, o homem foi interrogado na delegacia de Barra, onde está encarcerado, mas optou por se manter em silêncio.

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RELEMBRE O CASO

Luzinete dos Santos Silva tinha 32 anos e estava o terceiro mês de gestação. O filho que ela esperava era de Sidnei.

O crime ocorreu dentro de um carro, em um trecho da BA-161, na localidade de Alto do Junco. A Polícia Civil detalhou que os primeiros depoimentos apontam que o homem estava embriagado e tinha a intenção de sair com o veículo, mas para evitar que ele dirigisse sob efeito de álcool, Luzinete entrou no automóvel. Irritado, o suspeito pegou a espingarda e atirou contra ela.

Luzinete morreu na hora. O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde passou por necropsia, e foi sepultado um dia após o ocorrido, na zona rural do município. Ela deixou quatro filho menores de idade, frutos de outro relacionamento.

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Gerente suspeito de mortes de funcionários recebe prisão domiciliar

Justiça concede prisão domiciliar a gerente suspeito de envolvimento nas mortes de funcionários de ferro-velho na Bahia

DE preso na terça-feira (17), junto com o gerente, segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido. Corpos de Paulo Daniel e Matusalém ainda não foram encontrados.

A Justiça concedeu, nesta quinta-feira (19), a prisão domiciliar do gerente suspeito de envolvimento nas mortes dos dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 45 dias, em Salvador. Os corpos das vítimas ainda não foram encontrados.

Wellington de Oliveira Barbosa, conhecido como ‘Cabecinha’, vai cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica.

A decisão foi tomada após uma audiência de custódia e depois que a defesa apresentou um laudo médico que comprova que ‘Cabecinha’ tem hanseníase, uma condição que demanda cuidados médicos especializados. O juiz responsável pelo caso determinou que o estado de saúde do investigado justifica o cumprimento das medidas alternativas à prisão.

Apesar de ter sido solto, ‘Cabecinha’ permanece sob investigação pelas mortes de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, que foram vistos pela última vez no dia 4 de novembro, ao entrarem no ferro-velho onde eles trabalhavam.

O policial militar conhecido como ‘Maguila’ segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido.

Laudos periciais analisados pela Polícia Civil apontaram que os dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 43 dias, em Salvador, foram assassinados dentro do estabelecimento.

A informação foi divulgada na terça-feira (17) pelo delegado Nelis Araújo, da 3ª Delegacia de Homicídios, no mesmo dia que o soldado da Polícia Militar e o gerente do estabelecimento foram presos.

O desaparecimento de Paulo e Matusalém completou um mês em 4 de dezembro. Os dois jovens foram vistos pela última vez ao sair de suas respectivas casas para trabalhar como diaristas no ferro-velho, localizado no bairro de Pirajá.

O dono do empreendimento, Marcelo Batista da Silva, é considerado o mandante do crime. Em 9 de novembro, a Justiça decretou a prisão preventiva do empresário, mas ele fugiu e é procurado pela polícia, desde então.

O soldado da PM preso nesta terça, em Salvador, foi identificado apenas com o apelido de “Maguila”. Ele lotado na 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Paripe. O agente foi levado no carro da Corregedoria da Polícia Militar para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde será ouvido.

Nelis Araújo pontuou ainda que apesar das investigações apontarem envolvimento da dupla presa nesta terça, ainda não é possível afirmar a participação de cada um deles nos assassinatos dos jovens.

Marcelo Batista da Silva é o dono do empreendimento. Além do mandado de prisão em aberto em relação ao desaparecimento dos dois jovens, o nome do empresário aparece em investigações a respeito de outros crimes. Segundo a polícia, ele é investigado por duplo homicídio, tentativa de homicídio, envolvimento com milícia e facção criminosa e responde por violência doméstica contra a ex-mulher.

Durante as investigações, foi descoberto que Marcelo acusou os jovens de furto, o que levou à suspeita do envolvimento dele no crime. Além disso, outros suspeitos de envolvimento no caso tiveram pedidos de prisões preventivas solicitados, incluindo policiais. Os detalhes sobre essas pessoas não foram divulgados para preservar o sigilo das investigações.

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