A Polícia Civil prendeu um homem suspeito pela morte do enteado, de apenas dois anos, em Taubaté (SP). O suspeito foi preso no sábado (31), mais de três meses após a morte da criança. De acordo com a Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Taubaté, o suspeito foi preso após ter sido encontrado com porções de drogas no bairro Araretama, em Pindamonhangaba. Apesar disso, já havia um mandado de prisão contra ele, que é considerado pela polícia o principal suspeito pela morte do menino de dois anos. O homem, considerado foragido até então, já era procurado pelos policiais civis da Deic, mas ainda não havia sido encontrado.
O caso aconteceu no dia 13 de fevereiro, no bairro São Gonçalo, em Taubaté. O menino de dois anos foi encaminhado ao Hospital Regional da cidade com várias lesões pelo corpo. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Por conta das lesões, os funcionários do hospital acionaram a Polícia Civil, que inicialmente registrou o caso como de morte suspeita por conta de um acidente doméstico, mas passou a investigá-lo. Segundo a Deic, os policiais notaram divergências nos depoimentos do padrasto da criança. Ele é quem estava com o menino no momento do suposto acidente e passou a ser suspeito.
A Deic informou ainda que o laudo médico da morte da criança constatou que o menino morreu por conta das lesões e de um traumatismo craniano, além de identificar sinais de tortura. Em buscas no local do caso, os policiais encontraram e apreenderam roupas da criança com mancha de sangue.
A Deic, então, deu continuidade às investigações e acabou prendendo o padrasto suspeito. O homem foi encaminhado para a delegacia e ficará à disposição da Justiça. O caso chocou a população de Taubaté e reforça a importância das autoridades policiais realizarem investigações minuciosas em casos de morte suspeita, garantindo assim a justiça e a punição dos responsáveis por atos criminosos. Os detalhes do crime e todas as informações específicas sobre o ocorrido em Taubaté estão sendo investigadas pela Deic em conjunto com outras autoridades competentes.