Homem suspeito de matar esposa em São José se entrega à polícia e é liberado após confessar o crime

Homem suspeito de ter assassinado a esposa, em São José, se entrega para a polícia, é ouvido e liberado; entenda

O companheiro da vítima confessou o crime na delegacia, alegando que assassinou a esposa por estar sob efeito de drogas. O homem foi ouvido e liberado por não haver flagrante e pelo fato de não ter um mandado de prisão expedido contra ele.

Lucilene Cícera dos Passos Silva, de 38 anos, foi assassinada a facadas em São José dos Campos. — Foto: Reprodução/TV Vanguarda

O homem suspeito de ter matado a esposa com golpes de faca, na Zona Leste de São José dos Campos, se entregou para a polícia na tarde deste sábado (7), em Pindamonhangaba. Ele foi ouvido e liberado.

Segundo o boletim de ocorrência, Fábio José da Silva se entregou a polícia em Pindamonhangaba (SP), mas foi ouvido na Delegacia Seccional de Taubaté (SP).

Ainda segundo o boletim, o homem afirmou que estava sob efeito de drogas e discutiu com a esposa. Ele confessou que, durante a briga, usou uma faca para ferir a companheira e depois fugiu.

Fábio informou que “teria se desentendido com sua esposa Lucilene e devido à alteração, por ter usado substância entorpecente (cocaína), perdeu o controle e esfaqueou a vítima, aproximadamente 3 vezes, na região do abdômen. Depois, avisou a vizinha que havia matado a esposa e se evadiu do local com seu veículo”, diz trecho do boletim de ocorrência.

Consta no documento que o homem tinha pretensão de fugir para o estado de Pernambuco, na região Nordeste do país, mas que quando estava passando por Pindamonhangaba (SP) o combustível do carro dele acabou e então resolveu se entregar para a polícia.

O delegado decidiu liberar o homem por entender ele se entregou de forma voluntária, não havia flagrante – pois Fábio não foi pego cometendo o crime ou em perseguição logo após o crime – e também pelo fato de não ter um mandado de prisão aberto contra ele.

Com isso, o homem está em liberdade. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

A DE não conseguiu localizar a defesa de Fábio José da Silva. A matéria será atualizada caso ele ou os advogados se manifestem. A DE não conseguiu localizar a defesa de Fábio José da Silva. A matéria será atualizada caso ele ou os advogados se manifestem.

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Sid Mosca: O mestre por trás dos icônicos capacetes de Senna e outros pilotos

Quem foi Sid Mosca, responsável pela pintura do icônico capacete de Ayrton Senna
e de outros nomes do automobilismo

O DE conversou com Alan Mosca, filho do jauense, que herdou o ofício do pai e
hoje mantém ativa a Sid Special Paint, na capital paulista.

Sid Mosca foi o responsável pela pintura do capacete de Senna e
de outros nomes do automobilismo. O icônico capacete amarelo, com linhas verdes e azuis que direcionam o olhar
para o piloto foi o design criado por Sid Mosca para o então jovem corredor de
kart Ayrton Senna, que, mais tarde, se tornaria tricampeão mundial de Fórmula 1.

Cloacyr Sidney Mosca, mais conhecido como Sid Mosca, nasceu em Jaú, no interior de São Paulo, em 4 de abril de 1937,
mas, com pouco mais de quatro anos, se mudou para São Paulo (SP) com seus pais, avós e
tios, em busca de novas oportunidades. Filho único, Sid cresceu no bairro de Santo Amaro, onde, desde cedo, se envolveu
com mecânica e pintura de carros, por influência de um primo, que ensinou o
ofício para ele.

Alan Mosca, filho de Sid, contou, em entrevista ao DE, que, na região, funcionavam várias
oficinas que prestavam serviços para pilotos que corriam no Autódromo de
Interlagos. Sid tentou também vender carros, porém, o negócio não foi para a frente. Foi
quando o jauense começou a pintar capacetes.

Ao longo de sua carreira, Sid foi responsável pela criação de capacetes para
grandes nomes do automobilismo, como Emerson Fittipaldi, Rubens Barrichello,
Felipe Massa, Nelson Piquet, Ingo Hoffmann, Eddie Cheever, Teo Fabi, Stephan
Johansonn e, claro, Ayrton Senna.

Alan Mosca se lembra do dia em que, quando ainda kartista, Ayrton Senna foi até
o estúdio do seu pai para pedir um modelo de capacete. Na época, Alan tinha 17
anos e Ayrton 15.

Ayrton Senna morreu aos 34 anos, no dia 1º de maio de 1994, no Grande Prêmio de
San Marino da Fórmula 1. O ídolo e tricampeão mundial estava no auge da carreira
quando a barra de direção de seu carro quebrou e o veículo foi direto para a
barreira de uma curva. Alan e seu pai tinham contato direto com o piloto e contaram que a notícia foi um abalo muito grande, não apenas pelos feitos de Senna representando o Brasil,
mas também pela pessoa que ele era.

Após a morte de Senna e o sucesso da parceria, o legado de Sid Mosca continuou a
crescer. Hoje, sua oficina segue produzindo capacetes para pilotos de diferentes
categorias, com seu filho Alan Mosca, que trabalha na parte artística, e sua
neta Stella Mosca, que cuida das questões administrativas. Sid morreu em 2011,
aos 74 anos.

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