Homem tem os pés amputados ao confundir explosivo com celular em Araçatuba

Homem tem os pés amputados ao confundir explosivo com celular em Araçatuba

Um jovem de 25 anos, vítima de assaltantes no ataque a banco em Araçatuba, perdeu os pés após uma explosão causada por bombas deixadas pelos criminosos. A vítima confundiu o explosivo com um celular e acabou se tornando um dos cinco feridos na madrugada desta segunda-feira (30).

A informação é da Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba, onde a vítima está internada. Ele passou por cirurgia, teve os dois pés amputados e precisou retirar estilhaços da bomba pelo corpo.

O paciente teve cortes profundos em todos os dedos das mães, segundo a Santa Casa. O hospital divulgou que foi preso amputar os dedos, mas o boletim médico esclarece que não foi preciso fazer o procedimento.

A vítima relatou que estava andando de bicicleta no momento da explosão, confundido a bomba com um celular. De acordo com o hospital, isso explica os ferimentos nas mãos.

Terror em Araçatuba

Bandidos fortemente armados cercaram Araçatuba, no interior de São Paulo, por cerca de duas horas. Os criminosos roubaram bancos, cercaram delegacias e fechar a cidade com veículos em chamas.

Vídeos revelam que a quadrilha usou reféns como escudo humano, pendurados nos carros usados pelos bandidos. Durante a fuga, os criminosos espalharam explosivos pelas cidade.

Três pessoas morreram durante o ataque, sendo dois moradores e um bandido. Cinco pessoas ficaram feridas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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