Homem tem os pés amputados ao confundir explosivo com celular em Araçatuba

Um jovem de 25 anos, vítima de assaltantes no ataque a banco em Araçatuba, perdeu os pés após uma explosão causada por bombas deixadas pelos criminosos. A vítima confundiu o explosivo com um celular e acabou se tornando um dos cinco feridos na madrugada desta segunda-feira (30).

A informação é da Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba, onde a vítima está internada. Ele passou por cirurgia, teve os dois pés amputados e precisou retirar estilhaços da bomba pelo corpo.

O paciente teve cortes profundos em todos os dedos das mães, segundo a Santa Casa. O hospital divulgou que foi preso amputar os dedos, mas o boletim médico esclarece que não foi preciso fazer o procedimento.

A vítima relatou que estava andando de bicicleta no momento da explosão, confundido a bomba com um celular. De acordo com o hospital, isso explica os ferimentos nas mãos.

Terror em Araçatuba

Bandidos fortemente armados cercaram Araçatuba, no interior de São Paulo, por cerca de duas horas. Os criminosos roubaram bancos, cercaram delegacias e fechar a cidade com veículos em chamas.

Vídeos revelam que a quadrilha usou reféns como escudo humano, pendurados nos carros usados pelos bandidos. Durante a fuga, os criminosos espalharam explosivos pelas cidade.

Três pessoas morreram durante o ataque, sendo dois moradores e um bandido. Cinco pessoas ficaram feridas.

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Trabalhadores são resgatado em obra da BYD por condições análogas à escravidão

Resgate de 163 Trabalhadores na BYD em Camaçari por Condições Análogas à Escravidão

Na desta segunda-feira. 23, uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) resgatou 163 operários da construtora terceirizada Jinjang, que trabalhavam na planta da BYD em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, Bahia.

Os trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão, com alojamentos precários e falta de infraestrutura básica. Os alojamentos tinham camas sem colchões e apenas um banheiro para cada 31 pessoas. Essas condições impediam o descanso adequado, contribuindo para acidentes de trabalho devido ao cansaço e sonolência.

A força-tarefa interditou os alojamentos e trechos do canteiro de obras, proibindo os trabalhadores de continuar suas atividades até a regularização das condições de trabalho. Uma audiência virtual conjunta do MPT e MTE foi agendada para o dia 26 de dezembro para discutir as providências necessárias para garantir condições mínimas de alojamento e regularizar as irregularidades detectadas.

A inspeção, iniciada em meados de novembro, identificou quatro principais alojamentos, dois localizados na Rua Colorado e dois na Rua Umbus, no município de Camaçari. A BYD e a Jinjang foram notificadas e devem apresentar as medidas necessárias para garantir as condições de trabalho adequadas.

A BYD anunciou que já rescindiu o contrato com a empresa terceirizada após o resgate dos trabalhadores.

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