Homem tenta aplicar golpe de venda de carro de dentro do presídio

Um preso tentou aplicar golpe, através de venda de carro, de dentro do presídio. Áudio da conversa mostram ele informando as formas de pagamento, para qual conta o dinheiro seria transferido e informando que após a entrada, a vítima já poderia escolher o carro no pátio.

A gravação foi feita por um jornalista que investigava como seria realizada essa compra. Eles questionam se precisa pagar a cegonha e como funciona. O preso afirma que após realizado o depósito, já será encaminhado o carro para a casa da vítima, assim que ela informar o endereço.

O suspeito acrescenta que a primeira etapa é de R$ 1.000 para que o carro escolhido já seja retirado do pátio da loja e colocado no quadro de entregas.

Após o jornalista revelar que é um jornalista, procurado por uma vítima, e se passou por cliente, o preso afirma que as coisas estão difíceis e está fazendo isso para ajudar a família. Ele pede ainda que o jornalista não divulgue o áudio.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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