Homens armados invadem fazenda do deputado Alcides Rodrigues

Seis homens armados romperam um cadeado e invadiram a casa do Alcides. A Polícia Militar faz buscas no local

Um grupo de seis homens armados invadiram a fazenda do ex-governador de Goiás e agora deputado federal, Alcides Rodrigues (Patriota), nesta terça-feira. A propriedade está localizada no sudoeste do estado, em Santo Antônio da Barra, próximo de Rio Verde. Segundo a assessoria do político, funcionários da fazenda, ao avistarem o grupo, avisaram que a propriedade era particular, entretanto, os homens continuaram adentrando.

A invasão ocorreu no início da manhã e a Polícia Militar (PM) foi acionada imediatamente. De acordo com informações, os homens romperam o cadeado do portão e invadiram a propriedade, mas não chegaram a entrar na casa.

De acordo com a PM, policiais estiverem no local e foi informado que o grupo era de caçadores. Até o momento, os suspeitos não foram localizados. Na fazenda, estava o deputado e sua esposa, Raquel Mendes Vieira Rodrigues. A assessoria informou que estão todos bem e ninguém se feriu.

Nota

O político se manifestou, em nota, sobre o ocorrido. Alcides agradeceu ao trabalho da PM e aos veículos de comunicação.

No texto, o ex-governador diz que a PM atendeu ao chamado de forma rápida e iniciaram a busca pelo local, logo após a invasão “Seis pessoas armadas romperam o cadeado que dá acesso a fazenda e ao serem abordadas por um funcionário, ignoraram a intervenção e continuaram a avançar pela área”, afirma. O caso foi atendido pelo 2º batalhão Gama Cerqueira e da Companhia de Policiamento Regional Especializado do Município de Rio Verde.

Ao final, o deputado agradeceu aos meios de comunicação pela cobertura e as orações e apoio de amigos que se mostraram preocupados com a segurança e bem estar de sua família.

Confira a nota na íntegra:

Nota do deputado Alcides Rodrigues
Nota do deputado Alcides Rodrigues pelo incidente ocorrido em sua fazenda. (Fonte: Assessoria de Comunicação de Alcides Rodrigues)

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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