Homens mantém secretária da Semad e familiares como refém

A secretária titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), Andréa Vulcanis, foi feita de refém juntamente com outros familiares. No domingo, 30, três homens invadiram a casa da secretária, no Distrito Federal, e eles amordaçaram as vítimas. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) suspeita que o grupo estivesse observando a família a algum tempo.

Segundo a PM, os homens entraram na casa durante a madrugada e esperaram a família acordar e abrir a porta para os roubar. Vulcanis e outros parentes foram mantidos em cárcere privado momentâneo enquanto roubavam a casa.

“Eles pularam o muro da casa durante a madrugada, esperaram amanhecer, e quando abriram a casa, eles renderam a família, amordaçaram, realizaram vários PIX, transferências bancárias, pegaram vários objetos e colocaram em dois veículos da família. Foram agressivos, mas, graças a Deus, ninguém ficou ferido”, explicou o coronel Allan Pereira Cardoso, comandante regional da PMDF.

Os homens roubaram dois carros, objetos pessoais da secretária, além de obrigarem os reféns a fazerem transferências via Pix.

Até o momento, dois dos homens foram encontrados após o crime, na cidade de Águas Lindas de Goiás. A Polícia Militar do Distrito Federal deteve o homem que mantinha os veículos roubados no Recanto das Emas.

Ao serem encontrados, o comandante afirmou que os suspeitos dispararam contra a corporação. “Houve revide. Eles desembarcaram, fugiram, dispensaram as armas. Nem os policiais, nem os bandidos foram atingidos, mas nós conseguimos prender os dois”, disse.

Parte dos bens roubados foram encontrados pela polícia em um lote baldio, dentre os itens havia um celular e uma mala com pares de sapatos, peças de roupa e perfumes.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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