Homens são presos após assassinarem vítima homossexual, em Goiânia

Homens são presos após assassinarem vítima homossexual, em Goiânia

Dois homens foram presos acusados de assassinar Marco Antônio de Oliveira, de 47 anos, no dia 29 de outubro de 2013, após fazerem atos sexuais e furtarem os objetos da vítima. A vítima foi encontrada morta em sua residência, no setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

De acordo com a polícia, o corpo foi encontrado após a família de Marco acionar a vizinha pedindo que ajudasse a procura-lo pois não conseguiam entrar em contato há dois dias. Assim que chegou a residência da vítima, a vizinha encontrou o portão da entrada apenas encostado, mas destrancado, assim como as portas e janelas abertas. No interior da casa, achou o corpo do homem com as mãos algemadas, em avançado estado de decomposição, já exalado cheiro forte. A moradia estava revirada, com objetos fora do lugar e os móveis desalinhados. A televisão, computador, celular e o veículo da vítima foram levados.

Após a apuração, foi constatado que a vítima havia contratado o serviço sexual de dois rapazes, um deles já era seu conhecido, pedindo que levasse um amigo. Após ingerirem bebidas alcoólicas, o ato sexual foi praticado entre os três. Depois disso, os autores algemaram a vítima e a agrediram com agressões físicas e socos, que resultaram em sua morte. Os dois fugiram logo depois levando os objetos furtados da vítima.

Os dois homens foram capturados em Aparecida de Goiânia, com prisão temporária válida por 30 dias. Um dos autores confessou o crime.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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