Homens são presos durante jogo do Brasil

Três tentativas de levar drogas e objetos ilícitos foram evitadas pelos agentes prisionais de Inhumas, Senador Canedo e da Casa de Prisão Provisória do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na última segunda-feira (02), durante o jogo da Seleção brasileira.

Em Senador Canedo os agentes avistaram um homem arremessando um objeto para dentro da unidade prisional. Pedro Henrique Almeida de Souza, de 23 anos, foi preso em flagrante. Ele cumpre pena no regime semiaberto e foi encaminhado para a delegacia novamente. Na embalagem jogada haviam 12 celulares, diversos carregadores e uma porção de maconha.

Em Inhumas, os agentes avistaram pelas câmeras de segurança um suspeito no telhado de um comércio vizinho à unidade. A equipe plantonista realizou uma varredura nas celas e encontraram em uma delas diversos itens proibidos, ainda embalados.

Na sacola haviam sete facas, duas ceguetas, sete celulares, oito carregadores, lâminas, fones de ouvidos, tesouras, cimento, bebida alcoólica e um tubo de uma de laça perfume. Os presos desta cela e os objetos apreendidos serão investigados.

Ainda nesta segunda-feira, durante ronda na CPP em Aparecida de Goiânia, os agentes encontraram próximo aos blocos uma embalagem com diversos aparelhos celulares, carregadores, chips e duas porções de droga.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp