Dois homens foram presos por conter armazenamento de cenas de exploração sexual infantil. Os suspeitos de 38 e 39 anos foram detidos, respectivamente, em Anápolis e em Goiânia, nesta quarta-feira, 29. Um deles é professor, de crianças e adolescentes, em mais de uma escola da capital, e o outro é vigilante.
A delegada Marcella Orçais, da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), informou que foram realizados mandados de busca e apreensão em 4 endereços, sendo 3 na capital e um em Anápolis. Em dois desses endereços, foram apreendidos celulares com cerca de 200 conteúdos de exploração sexual infantil. Os donos desses aparelhos foram presos em flagrante. Em outro desses locais foram apreendidos aparelhos para perícia mais profunda.
Em depoimentos, o professor confessou o armazenamento, mas negou o compartilhamentos dos arquivos e quaisquer práticas de pedofilia. Enquanto o vigilante não confessou o crime e não forneceu informações sobre a investigação.
A DRCC chegou nos endereços através de investigações feitas em parceria com a Polícia Federal (PF) e a embaixada dos Estados Unidos (EUA).
“Existe um órgão mundial de repressão à exploração sexual infantil ligado às grandes empresas da rede mundial de internet, nos Estados Unidos, e a Polícia Civil (PC) chegou nos endereços em questão com auxílio dessas informações”, revelou a delegada Orçais.
Até a última atualização desta reportagem a identidade dos suspeitos não foi divulgada, e ambos ainda continuam presos na delegacia de crimes cibernéticos.
Legislação
De acordo com o Art. 241-A, oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é considerado crime, tendo pena reclusão, de 3 a 6 anos, e multa.