Homens são presos por atuar como ”delivery de maconha”, em Goiânia

Dois homem foram presos pela Polícia Militar suspeitos de atuar como ”delivery de maconha” em Goiânia. De acordo com a corporação, os detidos usavam uma mochila usada normalmente pelos entregadores de aplicativos para disfarça a distribuição de ilícitos na região Noroeste da capital. Informações são do Mais Goiás.

O flagrante aconteceu na noite da última segunda-feira (5), no bairro Parque Tremendão. A dupla possuía mais de 4kg de maconha.

De acordo com a polícia, apesar do disfarce, a dupla vinha sendo denunciada à PM e as equipes buscavam pelos suspeitos na região. No dia do flagrante, os dois homens foram identificados pelos militares que fizeram a abordagem.

“Eles eram sócios. Um dos homens combinava a entrega da droga e o outro realizava. Neste dia, os dois decidiram fazer entregas e acabaram sendo notados pela nossa patrulha. Dentro da mochila havia cerca de um quilo de maconha, já embalado para entrega”, detalhou o tenente Wagner Moreira.

Durante a abordagem, os dois homens confessaram o tráfico na região. Ainda segundo a PM, um deles informou que dentro da casa de um deles havia mais drogas.

Dentro da residência, a polícia apreendeu três tabletes de maconha, totalizando os quatro quilos, além de uma balança de precisão e um caderno de anotações supostamente sobre o tráfico de droga.

A dupla foi presa em flagrante e encaminhada à Central de Flagrantes. Um dos homem tinha antecedentes criminais por tráfico.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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