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Homens são presos por roubar, matar e jogar corpo de motorista de aplicativo em córrego; vítima estava desaparecida há dois dias

Dois homens foram presos por policiais militares por latrocínio na madrugada desta terça-feira, 15. Deison Apolinário, de 27 anos, e Rodrigo Neres, de 23 anos, são suspeitos de matar e jogar o corpo do motorista de aplicativo Sebastião Filho Ibipiano, de 38 anos, em um córrego no Residencial JK, em Goiânia. A dupla foi flagrada com o veículo da vítima no Parque dos Buritis, também na capital. O crime teria ocorrido no domingo, 13.

 

Rodrigo informou aos agentes que estava de carona e não sabia que o automóvel conduzido por Deison era roubado. Apesar disso, os dois foram levados à Central de Flagrantes para esclarecimentos sobre o suposto latrocínio. A perícia foi até o local e constatou cerca de 15 facadas nas costas e no pescoço da vítima. Sebastião foi encontrado por um morador da região. Não há câmeras de segurança na região.

 

A esposa da vítima procurou a delegacia ontem à tarde para informar o desaparecimento do marido e foi orientada pela equipe a ir até o Instituto Médico Legal (IML) onde identificou o corpo de Sebastião. De acordo com ela, a vítima havia saído de casa no sábado à noite para uma vigília religiosa no Morro do Mendanha e foi visto pela última vez antes do latrocínio ao final na madrugada do domingo quando saiu acompanhada pelos demais fiéis rumo ao carro. 

De acordo com o Código Penal, o latrocínio é uma forma qualificada do crime de roubo e tem aumento de pena quando a violência empregada resulta em morte. É considerado hediondo e tem pena prevista de 20 a 30 anos de reclusão e multa. O que diferencia o latrocínio do homicídio simples é a intenção do criminoso. No primeiro caso, o objetivo é tomar o patrimônio da outra pessoa mediante uso de violência ou ameaça e não tirar a vida da vítima.