Homens são presos suspeitos de receberem R$ 70 para sacrificarem cadela, em Turvânia

Homens são presos suspeitos

Dois homens foram presos suspeitos de sacrificarem uma cadela e receberem R$ 70 pelo crime, em Turvânia, região central de Goiás. Segundo o delegado Tiago Junqueira, um dos suspeitos deu uma facada no animal e depois, com a ajuda do outro, arrastaram o animal pelo asfalto em uma moto com o pescoço amarrado.

Os dois homens foram presos em flagrante na tarde da última segunda-feira (21), após serem vistos arrastando a cadela na GO-162 por moradores e denunciados à Polícia Militar. O delegado disse que, antes disso, um deles havia dado uma facada no animal em um lixão.

“Um dos autores recebeu um pagamento na segunda-feira, de R$ 20. Levou a cadela ao lixão, deu um golpe de faca e foi embora achando que ela estava morta. Depois, o animal apareceu na casa da dona”, contou o delegado.

Ainda de acordo com a polícia, quando o animal voltou para a casa da dona, ela entrou em contato com o suspeito e ofereceu mais R$ 50 para que ele sacrificasse a cadela. Segundo o delegado, o suspeito chamou um amigo para ajudá-lo e a intenção era jogar o cachorro de uma ponte.

Um dos suspeito esfaqueou a cadela, mas ela não morreu e voltou para a casa da dona. Foto: Divulgação/Polícia Civil

O animal foi socorrido com bastante ferimentos e levado até uma clínica, onde recebeu medicação. Em seguida, a cadelinha foi encaminhada para um abrigo, onde vai seguir recebendo os cuidados veterinários necessários.

Durante o depoimento, os suspeito confessaram que foram pagos pela dona do animal para matá-la pois a cadela estava doente. De acordo com o delegado, quando a mulher soube da prisão, ela tentou fugir mas foi localizada pela Polícia Civil e intimada para presta depoimento nesta quinta-feira (23). Os três podem responder pelo crime de maus-tratos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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