Horário ampliado nas UBS de São José do Rio Preto em dezembro: Consultas e procedimentos noturnos disponíveis aos moradores

Unidades Básicas de Saúde de Rio Preto funcionam em horário ampliado em dezembro

Durante esse período, podem ser realizados atendimentos noturnos, consultas médicas, procedimentos, troca de curativa e vacinação.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São José do Rio Preto (SP) vão funcionar em horário ampliado no mês de dezembro. O objetivo é facilitar o acesso ao serviço a todos os moradores.

As UBS funcionam em formato de rodízio e cada unidade terá dias específicos para o funcionamento em horário ampliado. Nos horários ampliados, poderão ser realizados procedimentos como papanicolau e aferição de pressão arterial, troca de curativo, vacinação e consultas médicas.

As consultas e os procedimentos são realizados com agendamento prévio na recepção de cada unidade. Os pacientes devem apresentar os documentos pessoais. A vacinação é realizada por ordem de chegada.

Veja abaixo os dias e os horários de funcionamento de cada unidade durante dezembro:

Dia 4

UBS Jardim Maria Lúcia – Até as 20h
UBS Santo Antônio – Até as 20h

Dia 10

UBS Cidade Jardim – Até as 20h
UBS Engenheiro – Até as 19h
UBS Fraternidade – Até as 19h
UBS Lealdade e Amizade – Até as 19h

Dia 11

UBS Luz da Esperança – Até as 19h

Dia 12

UBS Cidadania – Até as 19h
UBS Anchieta – Até as 20h
UBS Gonzaga De Campos – Até as 19h
UBS Joao Paulo II /Jaguaré – Até as 19h

Dia 13

UBS Vila Mayor – Até as 19h

Dia 16

UBS Parque Industrial – Das 17h às 20h

Dia 17

Centro de Saúde Escola Estoril – Até as 19h
UBS Talhado – Até as 20h

Dia 18

UBS Jardim Americano -Até as 19h
UBS Jardim Gabriela – Até as 19h
UBS Parque Nova Esperança – Até as 20h
UBS Solidariedade / Felicidade – Até as 19h
UBS Vila Elvira – Até as 19h
UBS Vila Toninho – Até as 19h

Dia 19

UBS São Deocleciano – Até as 19h
UBS São Francisco – Até as 19h

A iniciativa de horário ampliado nas UBS de DE visa a proporcionar maior acesso aos serviços de saúde durante o mês de dezembro. Os atendimentos noturnos e a possibilidade de realizar procedimentos diversos são benefícios para a população local.

É importante ressaltar que os agendamentos prévios são necessários para as consultas médicas e procedimentos específicos nas unidades. Os documentos pessoais dos pacientes devem ser apresentados no momento do atendimento, garantindo a eficiência e organização dos serviços prestados.

Com uma programação estabelecida para cada unidade, os moradores de DE podem aproveitar os horários ampliados para cuidar da saúde e realizar as diversas atividades disponíveis nas UBS. A vacinação por ordem de chegada é mais uma disponibilidade para garantir a imunização da população.

Se você reside em DE, confira as datas e horários de funcionamento de cada UBS durante o mês de dezembro e garanta sua consulta ou procedimento de forma organizada e acessível. Priorize a sua saúde e bem-estar, aproveitando essa oportunidade oferecida pelas Unidades Básicas de Saúde da região.

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Pesquisa transforma milho em superalimento resistente ao calor

Cientistas alteram a genética do milho e deixam ele mais resistente a secas e altas temperaturas

O DE foi até Campinas (SP) conhecer a pesquisa. Na fase de testes, alimento tem a cor roxa, que destaca se a mudança do DNA aconteceu ou não.

Prato do Futuro: pesquisa cria milho mais resistente ao calor

Já pensou que uma bactéria poderia salvar a sua pipoquinha? Uma pesquisa tem usado a chamada agrobacterium para editar o DNA do milho e tornar ele mais resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças climáticas.

O estudo de edição gênica é da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e, neste episódio da série Prato do Futuro, o DE foi até a unidade em Campinas (SP) para entender como ele funciona. Confira no vídeo acima.

A pesquisa promete fazer o milho tolerar até 2°C acima da sua temperatura ideal, que é entre 28°C e 30°C. Além disso, a planta precisaria de menos água, apenas 20% de sua quantidade ideal de antes da alteração.

Com isso, o cultivo poderia acompanhar a elevação da temperatura do planeta, que já é de 1°C comparado a níveis pré-industriais e deve subir ainda mais, chegando a 1,5°C entre 2030 e 2050, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Por causa do aquecimento do planeta, 8% da flora do planeta pode desaparecer das suas áreas tradicionais, afirma o relatório do IPCC.

Os resultados demonstram que as plantas modificadas tiveram um aumento de 10% da produção.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, representando cerca de 11,7% do fornecimento mundial. O país fica atrás dos Estados Unidos (30,3%) e da China (24,1%).

Nas últimas duas décadas, a produção brasileira de milho teve um crescimento contínuo de 5,2% ao ano, mostra um estudo do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

Para a safra 2024/2025, a área, que está em fase de plantio, deve se manter estável, em torno de 21 milhões de hectares, estima a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com a expectativa de recuperação na produtividade, a safra deve chegar a 119,8 milhões de toneladas.

COMO UMA BACTÉRIA PODE ALTERAR A GENÉTICA?

Na pesquisa, os cientistas utilizam a agrobacterium para editar a genética do milho. Essa bactéria tem a capacidade de reprimir ou ressaltar alguma parte do DNA das plantas, neste caso, a característica que resiste ao calor e à seca.

Para isso dar certo, a equipe precisou mapear a sequência de DNA completa do milho, ou seja, seu genoma.

Na natureza, esse micro-organismo é considerado uma praga do milharal, podendo causar tumores nos pés. Mas, no laboratório, a parte do DNA da bactéria que causa a doença é removida antes de ter contato com as células do milho.

E não precisa se preocupar, a inserção da bactéria no milho não faz mal para quem for consumir.

Qualquer alimento que teve seu genoma mapeado pode passar pela edição gênica, com a possibilidade de obter benefícios semelhantes aos observados na pesquisa com o milho.

POR QUE FAZER O MILHO FICAR ROXO AJUDA NA PESQUISA?

Para descobrir se o gene que foi alterado se desenvolveu, os pesquisadores inserem junto da agrobacterium um marcador genético, que tem a capacidade de mudar a cor dos grãos.

Assim, durante a fase de embrião, é possível ver a coloração por microscópio. Quando o milho se desenvolve, toda a espiga assume a cor.

Mas, quando o estudo for finalizado e a nova variedade for comercializada, esse marcador não será mais inserido. Portanto, o milho vai continuar sendo amarelo.

PRONTO PARA O MUNDO

Ao longo do seu desenvolvimento, a planta passa por diversos ambientes. Em sua fase mais jovem, ainda vive em meio de temperatura ideal, na sala de aclimatação, até ir para uma estufa com clima extremo.

Usando uma luz que replica as ondas solares, climas diferentes são testados, bem como a quantidade de água fornecida varia.

Os pesquisadores observam como a planta se comporta e se ela vai entrar em estresse térmico, quando não consegue mais realizar a fotossíntese corretamente. Assim, é possível entender se o experimento funcionou ou não.

As plantas que se mostram resistentes têm sua genética replicada por meio de polinização.

Os testes também incluem o plantio em lavoura, para ver se o milharal sobrevive no mundo real.

Background image

Foto: Bárbara Miranda | Arte DE

CRÉDITOS DESTE EPISÓDIO DA SÉRIE ‘PF: PRATO DO FUTURO’

* Coordenação editorial: Luciana de Oliveira
* Edição e finalização de vídeos: Marih Oliveira
* Narração: Vivian Souza
* Reportagem: Vivian Souza
* Produção: Vivian Souza
* Roteiro: Vivian Souza
* Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
* Coordenação de arte: Guilherme Gomes
* Direção de arte e ilustrações: Luisa Rivas e Verônica Medeiros
* Fotografia: Rafael Leal
* Motion Design: Verônica Medeiros e Thalita Ferraz
* Ilustrações: Bruna Rocha, Maria Laura Silva, Luisa Rivas e Thalita Ferraz

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