Hospitais de Goiânia têm 100% de UTIs Covid-19 ocupados

Dois hospitais da rede pública em Goiânia estão com 100% de vagas de UTIs ocupadas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e Hospital de Doenças Tropicais (HDT) estão com lotações máximas em leitos destinados a tratamento da Covid-19. Outras três unidades estão com índice acima de 90%.

De acordo com o painel da SES-GO, o Hugo possui 10 leitos de UTI próprios para tratamentos em casos de coronavírus. Destes, 9 estão ocupados e 1 está disponível. A taxa de ocupação na enfermaria destinada a pessoas com Covid é de 77% em que 13 leitos estão ocupados, 7 liberados e 10 bloqueados.

Já no HDT, entre os 10 leitos disponibilizados, todos estão ocupados. Não há informação sobre a taxa de enfermaria Covid no hospital.

Outros hospitais:

  • HGG – 80% de UTI ocupados e 70% enfermaria
  • Hugol – 94% de UTI ocupados e 87% da enfermaria
  • HCamp– 99% de UTI ocupados e 97% da enfermaria
  • CRER – 95% de UTI ocupados e 86% da enfermaria

Além dos dois locais, outros três estão próximo ao limite. O Hospital de Campanha (HCamp) de Goiânia, por exemplo, estão com índice de 99% dos leitos de UTIs, que tem 93 das 100 vagas preenchidas e seis estão bloqueadas. Há apenas uma vaga disponível.

O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo (CRER) tem 93% de ocupação nas UTIs, sendo 17 leitos com pacientes internados e dois leitos bloqueados. O hospital conta apenas com uma vaga disponível.

O Hugol fecha a lista com índice de 94% dos leitos ocupados.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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