Hospitais do Estado recebem premiações nacionais e internacionais

Goiás é referência nacional na saúde pública e o reflexo disso é o reconhecimento dos hospitais da rede estadual. Nos últimos anos, as unidades de saúde sob gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES) conquistaram premiações nacionais, como certificados de humanização e de segurança do paciente; e reconhecimento internacional, como o prêmio pela excelência no tratamento de pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), concedido ao Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).

“Os hospitais do Estado conquistaram resultados expressivos nos últimos anos. É justo que recebam premiações pelo trabalho desenvolvido e, especialmente, porque milhares de pessoas puderam voltar para suas casas e suas famílias após tratamento nas unidades hospitalares”, comemorou o secretário Sérgio Vencio. Ele citou o Hugo como exemplo a ser seguido. “Há uma década o hospital tinha pacientes em macas nos corredores e falta de insumos básicos para a realização de cirurgias. Atualmente, o cenário é diferente e a unidade tem colecionado conquistas”, argumentou.

O Hugo recebeu neste ano a premiação internacional Angels Award pelo tratamento de pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC). A certificação é conferida pela Sociedade Iberoamericana de Enfermidades Cerebrovasculares (SIECV). A unidade é a primeira de Goiás a receber a certificação Platinum, que é fruto do compromisso do trabalho incessante na melhoria do atendimento aos pacientes com AVC.

O selo da Organização Nacional de Acreditação (ONA) é uma marca dos hospitais do Estado. No total, 14 unidades receberam a premiação nacional. São quatro policlínicas e 10 hospitais de grande porte que possuem a certificação. Destaque para o Hospital Estadual Dr. Anis Rassi (HGG), o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol) e o Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) que possuem a acreditação por excelência (ONA 3), o mais alto nível de reconhecimento concedido pela organização, que estabelece padrões rigorosos de qualidade, segurança e gestão para as instituições de saúde.

O HDT também teve a chancela de muitas premiações, comprovando a sua atuação destacada. Tornou-se o único hospital da América Latina em sua especialidade a receber o selo de qualidade ONA 3. O hospital também venceu o concurso cultural ‘Somos parte do SUS que dá certo’, e ainda teve o reconhecimento como Hospital Pérola do Ministério da Saúde, tornando-se referência para casos graves da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – como a H1N1.

UTIs são destaque nacional

As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Crer e do HGG foram contempladas em 2022 com o selo UTI Top Performer, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e Epimed Solutions, classificadas entre as mais modernas e de alta performance do país. A honraria do Projeto UTIs Brasileiras destaca 135 UTIs dos 707 hospitais que participam do projeto. Esses dois hospitais, junto com o Hugol, também receberam uma premiação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) pela eficiência e qualidade no atendimento.

Entre 6.600 hospitais públicos brasileiros, o HGG, o Crer e o Hugol ficaram entre os 40 melhores do país. “Trata-se de mais uma conquista da saúde estadual, que reflete o montante de investimentos na qualidade técnica, tecnológica e, acima de tudo, a humanização dos serviços oferecidos nas unidades, vital para a recuperação do paciente”, completa o secretário Sérgio Vencio.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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