Hospitais do Governo de Goiás mantêm certificação de qualidade ONA 2 e 3

O Governo de Goiás tem como prioridade a qualificação da assistência hospitalar à população goiana. Como resultado desse investimento em saúde, três hospitais da rede pública estadual mantiveram este ano a certificação de nível da Organização Nacional de Acreditação (ONA), considerado o mais importante título no País relacionado à eficiência.

O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) e o Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) mantiveram o selo de qualidade ONA nível 3, enquanto o Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio solidariedade (Ceap-Sol) conquistou a manutenção do certificado ONA 2.

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Rasível Santos, destaca que a pasta atua incansavelmente para oferecer o melhor aos pacientes e que as acreditações confirmam o empenho e dedicação em garantir o bem-estar e a segurança dos pacientes. “Observamos que os hospitais se esforçam para manter o nível de organização e este reconhecimento só comprova o quanto o trabalho tem sido bem-feito”, pontuou.

Pioneiro

O HGG foi a primeira unidade da rede pública de Goiás a ser reconhecida com esta certificação, tendo recebido o selo de ONA 1 em 2014. Desde então, o hospital tem se desenvolvido, alcançando em 2018 o selo ONA 3, nota máxima concedida pela Organização Nacional de Acreditação por atender aos padrões internacionais de qualidade e que agora permanece até 2026.

A confirmação é resultado da visita de manutenção dos avaliadores do Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Ibes), em junho deste ano, para verificação de conformidade dos critérios de qualidade.

O diretor técnico do hospital, Guilherme Carvalho, ressaltou que a unidade de saúde trabalha diariamente para atingir suas metas. “Este reconhecimento tem um valor gigantesco para nós e demonstra a seriedade da gestão. Desde 2014, nós escolhemos receber estes avaliadores externos para que apontem questões que precisamos melhorar. Acreditamos que quem mais ganha com isso é o nosso paciente, que tem acesso a um serviço que está em constante melhoria”, disse.

Já o HDT foi o único hospital na especialidade de infectologia a deter este que é o nível mais alto de excelência na América Latina. “Temos orgulho de afirmar que operamos com base nas melhores práticas do mercado, focadas na qualidade, segurança e experiência do paciente”, celebra o diretor-executivo do HDT e do Ceap-SOL, Antônio Jorge de Almeida.

Além do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi e do Hospital Estadual de Doenças Tropicais, outras três unidades públicas de Goiás são acreditadas com excelência pela ONA. Também entram neste grupo o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia (Heapa), o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).

Avaliação

A acreditação é um método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Para ser acreditada, a organização precisa comprovadamente atender aos padrões definidos pela ONA, reconhecidos internacionalmente, segundo três critérios: cumprir ou superar, em 90% ou mais, os padrões de qualidade e segurança; cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de gestão integrada; e cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões ONA de Excelência em Gestão, demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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