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Hospitais Estaduais de Uruaçu, Trindade e Formosa consolidam captação de órgãos

Última atualização 26/02/2024 | 09:16

Os hospitais estaduais do Governo de Goiás em Uruaçu (HCN), Trindade (Hetrin) e Formosa (HEF) somam 17 doações de órgãos em 2023. O número equivale a 15% do total de 113 registradas no estado no mesmo período. As captações contribuem para diminuição da fila de espera por transplantes e refletem a adoção de protocolo específico com as famílias dos doadores. Desde 2022, são 22 captações realizadas pelas três unidades.

Para a Secretaria da Saúde (SES), o desempenho dos hospitais está associado ao trabalho das comissões internas de doação de órgãos e tecidos. Essas estruturas foram criadas para possibilitar a identificação precoce dos pacientes em possível morte encefálica e o início imediato do protocolo para diagnóstico, o que aumenta o número de autorizações familiares.

“Em nossas unidades, buscamos contribuir para o aumento das doações de órgãos com uma equipe altamente qualificada, que atua com ética, empatia e respeito na abordagem das famílias envolvidas”, ressalta o diretor-geral do IMED, Getro Pádua. Das 22 doações, 14 foram realizadas no HCN, em Uruaçu; cinco no HEF, em Formosa, e três no Hetrin, em Trindade.

Segundo a gerente da Central Estadual de Transplantes, Katiuscia Freitas, o esforço em conscientizar a população deve ser constante. “A Central de Transplantes continua dedicada a sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos, ao mesmo tempo em que assegura uma logística eficiente para o sucesso dos procedimentos”, ressalta. No HCN, só em dezembro foram realizados cinco procedimentos.

Doação de órgãos

Em 2023, Goiás registrou número de 113 doadores de órgãos, representando um aumento de 39,5% em relação a 2018. Também no ano passado, mais de 830 transplantes de órgãos e tecidos foram realizados no estado, o que significa um aumento de 46,9% em comparação com os procedimentos efetuados em 2022, conforme dados da SES.

A posição da pessoa na lista de espera depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência. Quem regula o sistema é o governo federal, por meio do SUS, e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam em uma fila única.

 

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