Hospital das Clínicas da UFG necessita de doações de sangue

Com o aumento de casos de Covid-19 em Goiânia, o Banco de Sangue do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/Ebserh) está com o estoque crítico, disponível para atender apenas 48 horas de funcionamento do hospital.

Segundo a responsável técnica, Luciana Cardoso Marinho, as reservas de sangue sofreram uma redução significativa durante a pandemia, principalmente o sangue do tipo O positivo (doador universal). O Banco de Sangue tem pedido doações para quem cumpre os requisitos.

Para realizar a doação, é necessário o agendamento prévio pelo telefone (62) 3269-8326 ou via whatsapp (62) 9108-5774, com intuito de evitar aglomerações neste período de pandemia de Covid -19.

Requisitos para doar sangue

Podem doar sangue pessoas com idade entre 16 e 69 anos e que estejam pesando mais de 50 kg. Além disso, é necessário a apresentação de documento oficial com foto e menores de 18 anos apenas podem doar com consentimento formal dos responsáveis.

Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávida e mulheres no pós-parto não podem doar.

O procedimento para doação de sangue é rápido, simples e seguro. Não há risco para o doador, pois o material utilizado na coleta do sangue não é reutilizado, o que elimina qualquer possibilidade de contaminação.

Para doar é necessário está com bom estado de saúde, além de seguir os seguintes passos:

• Estar alimentado. Deve-se evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue.
• Caso a doação ocorra após o almoço, aguardar 2 horas.
• Dormir pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
• Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.
• Os homens podem doar até quatro vezes por ano; as mulheres, até três.
• O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses, para os homens, e de três meses, para as mulheres.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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