Hospital de Campanha de Luziânia começa a funcionar na próxima semana

O Hospital de Campanha de Luziânia deve começar a funcionar na próxima semana. A unidade recebeu 11 respiradores do Governo de Goiás e, inicialmente, terá 20 leitos de UTI. Em visita ao município, na noite desta quinta-feira, dia 14, o governador Ronaldo Caiado vistoriou a unidade e disse que tem trabalhado com celeridade para a inauguração do hospital que vai beneficiar mais de um milhão de pessoas que vivem no Entorno do Distrito Federal. “É uma região extremamente preocupante pra nós e estamos unindo esforços para combater a disseminação do vírus nessa região”, afirmou.

O Hospital de Luziânia, segundo o governador, é a opção mais rápida para o tratamento de pessoas com a Covid-19 no Entorno do Distrito Federal enquanto o Hospital de Campanha de Águas Lindas, construído pelo governo federal, não é repassado para a administração estadual. A expectativa é de que o repasse seja realizado no próximo dia 21, quinta-feira. “O plano b é construir uma força-tarefa, numa situação de emergência, para instalar uma equipe mínima na cidade de Luziânia, porque o Hospital de Águas Lindas não me foi nem transferido, ele é do governo federal. Lá também não temos respiradores”, disse Caiado.

O Hospital Regional de Luziânia tem 72 leitos, além de tomógrafo e outros equipamentos. Ele foi construído pela prefeitura de Luziânia e custou R$ 8 milhões. Após Projeto de Lei aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás, a gestão do hospital passou a ser do Estado de Goiás. Uma Organização Social (Os) vai administrar a unidade. O hospital recebeu mais de R$ 4 milhões em emendas parlamentares destinadas por deputados goianos para que fosse equipada.

A expectativa é de que, após a pandemia, o Hospital Regional de Luziânia se torne referência no atendimento à população da região. “Nós vamos ter um hospital estruturado também para continuar servindo a população do Entorno como hospital de referência. . Além de Luziânia, o Governo de Goiás estadualizou o Hospital Municipal de Formosa, também na região do Entorno, para atendimento de casos de covid-19. A unidade de Formosa contará com leitos clínicos e UTI e, a exemplo da unidade de Luziânia, funcionará como Hospital de Campanha durante a pandemia.

Respiradores
Os respiradores destinados ao Hospital de Luziânia já eram do Estado de Goiás e estavam em desuso por falta de peças que não são mais disponibilizadas no mercado. Graças a parceria entre o governo estadual, a Universidade Federal de Goiás, o apoio do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) os aparelhos foram recuperados. Outros equipamentos estão passando por procedimentos de manutenção e pela impressão 3D de peças, e serão destinados aos Hospitais de Campanha para o enfrentamento ao coronavírus em todo o Estado.

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Cidade japonesa adota medidas para conter mau comportamento de turistas

Ginzan Onsen, famosa cidade de águas termais no Japão, implementou novas regras para controlar o comportamento dos visitantes e combater o turismo excessivo durante o inverno. Conhecida por suas paisagens cobertas de neve e seus edifícios tradicionais da era Edo, a cidade atrai milhares de viajantes todos os anos, mas sua popularidade trouxe desafios para os moradores locais.

Localizada na região de Yamagata, cerca de 420 km ao norte de Tóquio, Ginzan Onsen recebe cerca de 330 mil turistas anualmente. O destino é procurado não apenas pelas águas termais, mas também por sua beleza pitoresca, que, segundo especulações, inspirou o filme “A Viagem de Chihiro”, do renomado animador Hayao Miyazaki.

No entanto, o aumento no número de visitantes tem gerado conflitos por espaços para fotos, infrações de trânsito e problemas com estacionamento. Segundo um comunicado oficial, “muitos visitantes ficaram irritados por causa de bons locais para tirar fotos”, o que levou a desentendimentos e dificuldades na gestão da cidade.

Para reduzir os impactos, a partir de 7 de janeiro, Ginzan Onsen adotará restrições no acesso. Visitantes que quiserem entrar na cidade após as 17h precisarão adquirir um ingresso, ao custo de 1150 ienes (cerca de R$45). Aqueles sem reservas em hotéis locais serão proibidos de permanecer no local após as 20h.

Além disso, turistas que chegarem de carro deverão estacionar em um centro turístico próximo e utilizar ônibus para acessar a cidade. Essas medidas buscam melhorar a segurança e a experiência dos visitantes, especialmente em um ambiente onde estradas cobertas de neve frequentemente causam congestionamentos e dificultam a passagem de veículos de emergência.

Hiroyuki Ishii, representante do Escritório de Medidas contra o Excesso de Turismo de Ginzan Onsen, destacou que áreas estreitas para fotos têm gerado disputas entre os turistas, com relatos de pessoas quase caindo no rio após esbarrões.

Ginzan Onsen é mais um exemplo de destinos turísticos no Japão que têm adotado regulações diante do aumento recorde de visitantes. Até novembro deste ano, o país registrou 33 milhões de turistas estrangeiros, superando o recorde de 31,9 milhões de 2019, segundo dados da Organização Nacional de Turismo do Japão.

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