Hospital de Itumbiara recebe ala pediátrica com 18 leitos de UTI e enfermaria

UTI pediátrica

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) inaugurou nesta quinta-feira, 15, ala pediátrica no Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI), no Sul de Goiás. São 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito de enfermaria que já estão em funcionamento. Uma brinquedoteca também foi instalada no local.

A superintendente de Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Danielle Jaques Modesto, abriu o evento de entrega dos leitos de UTI e enfermaria e destacou o perfil acolhedor e humano da unidade. “Aqui hoje estamos consolidando a descentralização da oferta de serviços de saúde. Agradeço a parceria com o município e o Estado segue à disposição”, declarou a superintendente.

Dione José de Araújo, prefeito de Itumbiara, relembrou que o hospital passou a ter UTIs quando foi restaurado para atender como hospital de campanha, no auge da Covid-19, em 2020. “Aqui foram salvas muitas vidas, mas muitos acharam que esse hospital acabaria com o fim da pandemia. Contudo, a chave foi virada e o hospital passou a ser regional e de referência”, pontuou Dione.

O hospital, que ficou desativado por 16 anos, também passou por obras de reforma e adequação com o objetivo de ter o escopo de assistência ampliado após a fase crítica da pandemia do coronavírus. A unidade atende diretamente uma população de cerca de 250 mil habitantes dos 12 municípios que integram a região Sul.

“Antes ficávamos angustiados quando um problema não tinha solução, mas ver essa humanização no atendimento me deixa emocionado. Essa parceria vem para nos fortalecer e dar vida para as pessoas”, disse o secretário municipal de Saúde, Adriano Martins Lopes.

Ala pediátrica

Todos os 18 leitos estão à disposição do Complexo Regulador da SES-GO para atender a demanda por internação pediátrica. A expectativa é de que no próximo ano, dependendo de adequações físicas na estrutura do hospital, a unidade passe a atender como pronto-socorro. No entanto, os leitos estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana com médicos pediatras e intensivistas para atender pacientes encaminhados pela regulação.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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