Hospital de Luziânia realiza 46 mil atendimentos em 2023

O Hospital Estadual de Luziânia (HEL) Vasco do Rosário Melo finalizou no ano de 2023 com 46.046 mil atendimentos. A unidade de saúde realizou 2.879 internações, 7.610 consultas, 27.265 exames, 6.440 atendimentos com a equipe multiprofissional, e 1.852 partos. O hospital passou a atuar como hospital geral em junho de 2022, em agosto do mesmo ano inaugurou a maternidade, tornando-se referência de obstetrícia no Estado, e em fevereiro de 2023 foi inaugurado o centro cirúrgico da unidade.

A gerente de enfermagem do HEL, Ana Carolina Garcia, conta que o balanço de atendimentos da unidade em 2023 foi positivo. “Os atendimentos cirúrgicos têm sido um pilar essencial na promoção da saúde da população do estado de Goiás, proporcionando intervenções eficazes e contribuindo significativamente para o bem-estar dos pacientes”, disse.

De acordo com a gestora, o pronto socorro realiza uma média de 3000 atendimentos por mês, e destaca-se como um ponto crucial no acesso rápido e eficiente aos cuidados de saúde.

“A equipe tem demonstrado um notável empenho para assegurar que cada paciente receba atendimento de excelência, priorizando a qualidade e a humanização em todos os procedimentos”, afirmou.

Ana Carolina revela que o Hospital de Luziânia é referência no serviço de maternidade, o que proporciona orgulho a todos da unidade de saúde. Segundo ela, a integração entre as equipes, aliada ao compromisso com as boas práticas obstétricas, têm garantido um ambiente seguro e acolhedor para as gestantes, contribuindo para experiências positivas no período perinatal.

“Agradeço a toda a equipe pela dedicação, profissionalismo e esforços contínuos para manter nossos padrões elevados de atendimento. Juntos, continuaremos a desempenhar um papel fundamental na promoção da saúde e na oferta de serviços de qualidade à comunidade”, frisou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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