Hospital Estadual da Mulher promove mutirão para oferecer exames de ecocardiograma fetal

Governo de Goiás faz mutirão de exames de ecocardiograma fetal. Rápido, indolor e seguro, procedimento permite fazer a detecção precoce de diversas condições durante a gestação (Foto: SES-GO e Freepik)

O Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), promove, na próxima sexta-feira, 10, das 8h às 18h, um mutirão para realizar exames de ecocardiograma fetal. Intitulado Dia F da atenção à saúde cardiovascular do feto, o evento da unidade do Governo de Goiás prevê a oferta de 150 vagas para gestantes de alto risco a partir de 23 semanas de gravidez. Rápido, indolor e seguro para a saúde da mãe e do feto, o ecocardiograma fetal permite fazer a detecção precoce de diversas condições durante a gestação.

Por meio de imagem, o ecofetal fornece informações detalhadas sobre o desenvolvimento do feto, especialmente em relação ao coração, ao apresentar válvulas cardíacas e músculos do bebê, permitindo ao profissional avaliar o estado de saúde do coração em seus estágios iniciais de formação, identificando, por exemplo aspectos como a movimentação e o fluxo sanguíneo, que são dados valiosos para a análise do desenvolvimento fetal.

Cardiologista pediatra do Hemu, Mayra Barreto explica que o exame permite aos médicos avaliarem a anatomia do coração do bebê, o ritmo e a frequência dos batimentos cardíacos. Dessa forma, é possível identificar precocemente cardiopatias congênitas, anomalias e malformações cardíacas. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano no Brasil. Dessas, cerca de 23 mil precisarão de cirurgia para tratar o problema.

“O objetivo principal é realizar um diagnóstico precoce, possibilitando uma melhor condução do acompanhamento da gestação, possibilitando que a equipe médica planeje e prepare o parto de forma adequada, garantindo a melhor assistência possível tanto para a mãe quanto para o bebê”, ressalta a diretora técnica do Hemu, Cristiane Carvalho.

Para atender à demanda no dia do mutirão – realizado em parceria com as Sociedades Goiana de Pediatria e Brasileira de Cardiologia e empresas privadas –, o Hemu vai colocar quatro salas e oito cardiologistas pediatras à disposição das pacientes. As gestantes interessadas em realizar o exame podem se inscrever pelo número (62) 3956-2939.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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