Hospital Estadual de Anápolis realiza primeira cirurgia vascular em paciente com aneurisma

O Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana) realizou sua primeira clipagem de aneurisma, um procedimento de alta complexidade feito através de cirurgia no crânio, para tratamento da doença que afeta as artérias do cérebro. A operação, inédita na unidade, foi comandada pela equipe de neurocirurgia do Heana, durou cerca de 2 horas e 20 minutos e não teve complicações.

“A realização dessa cirurgia é um grande avanço para o estado de Goiás, e o Heana se preparou muito para oferecer esse serviço essencial à população”, destacou o neurocirugião Thiago Dantas. O diretor administrativo do hosptial, Renato Pereira de Souza, comemorou a conquista. “Poder realizar cirurgias desse porte aqui mostra o quanto avançamos e garante que nossos pacientes tenham acesso aos melhores tratamentos”, afirma.

A cirurgia trata o sangramento intracraniano causado pelo rompimento de um aneurisma e é realizada por poucos hospitais. Em Goiás, o Hospital do Centro-Norte Goiano (HCN) também oferece o procedimento aos pacientes do SUS. No Heana, a paciente operada continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde está recebendo cuidados especializados para sua recuperação.

“Essa cirurgia é um exemplo do que buscamos: oferecer à população um serviço público de saúde cada vez mais qualificado e seguindo a diretriz de regionalização da saúde, trabalhada pelo Governo de Goiás”, enfatizou o diretor executivo da Fundação Universitária Evangélica (Funev), que é responsável pela gestão da unidade desde 2019.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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