Hospital Estadual de Formosa realiza mais de 18 mil atendimentos no primeiro semestre

O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do governo de Goiás, registrou mais de 18 mil, atendimentos ambulatoriais, de janeiro a julho de 2024, uma média de 2 mil por mês. O aumento foi de 23%, em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram realizados 14.608 atendimentos. Com relação às cirurgias, neste primeiro semestre foram feitas mais de 2 mil, tanto eletivas quanto de urgência e emergência.

O serviço ambulatorial do HEF conta com diversas especialidades como ortopedia, cirurgia geral, ginecologia e vascular. A unidade também realiza exames como eletrocardiograma, ecodoppler (venoso e arterial) e ultrassonografias. O ambulatório do HEF atende pacientes por meio do sistema de regulação. Após a consulta na Unidade Básica de Saúde, o médico encaminha o paciente para avaliação especializada, e depois para a regulação.

Teresa Pereira de Oliveira é uma paciente que passou por atendimento no ambulatório antes de realizar a cirurgia no HEF. “Vou retornar à minha cidade muito agradecida e segura para realizar a cirurgia. Amei todo o tratamento que recebi e estou maravilhada com a educação e simpatia de todos no hospital. A cardiologista foi excelente, assim como atendentes do ambulatório e da recepção, a equipe do raio-X, todos são ótimos, educados e compreensivos. Estou feliz e tranquila por saber que vou ser operada em um hospital bom”, relata a paciente.

Os pacientes recebem acompanhamento completo no UEF, incluindo informações detalhadas sobre exames e documentos pré-operatórios, além de orientações de todo o preparo necessário antes da cirurgia. No pós-operatório, a equipe monitora a recuperação para garantir que os pacientes se recuperem de forma adequada. Esse acompanhamento é essencial para observar o progresso, prevenir complicações e apoiar uma recuperação eficiente.

Para Nathasha Farias, enfermeira ambulatorial do HEF, garantir um acompanhamento completo, proporcionando segurança e informações essenciais no pré e pós-operatório. “No ambulatório do HEF, oferecemos informações e orientações para que o paciente enfrente o procedimento com tranquilidade. Após a cirurgia, continuamos com cuidados e orientações para assegurar que o paciente esteja bem-informado e seguro em todas as etapas. Nosso objetivo é ajudar na recuperação rápida e no bem-estar dos pacientes”, conclui Nathasha. O HEF é administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED,

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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