Hospital Estadual de Itumbiara inicia cirurgias pediátricas

O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI), unidade do Governo de Goiás, começa a realizar cirurgias pediátricas. A unidade está equipada para oferecer suporte tanto à enfermaria quanto à UTI Pediátrica, permitindo a resolução de casos que anteriormente eram encaminhados para Goiânia. O novo serviço já está em funcionamento e faz parte do projeto de ampliação de atendimento da nova gestão.

O primeiro paciente atendido foi Márcio Ramão Corrêa Lombardo Filho, de 8 anos, residente em Paranaiguara, Goiás. Ele foi submetido a uma apendicectomia sob o cuidado do médico Fabrício Gonzaga. Já recebeu alta e passa bem. Para o diretor técnico do HEI, Agnaldo Rodrigues, o início das cirurgias pediátricas representa um avanço significativo para o hospital, proporcionando solução mais ágil e eficiente para casos emergenciais e complexos, além de melhorar o atendimento para os pacientes e suas famílias.

Agnaldo Rodrigues explicou que existem contextos clínicos nas crianças que podem evoluir para a necessidade de uma abordagem cirúrgica. “Alguns casos, como a apendicite, requerem intervenção cirúrgica obrigatória. Anteriormente, essas patologias precisavam ser encaminhadas para outras localidades e os pacientes ficavam internados no HEI aguardando vaga. Agora, com a realização de cirurgias pediátricas em nossa unidade, essas demandas poderão ser resolvidas aqui mesmo”, comenta.

A nova capacidade cirúrgica está alinhada com o compromisso do hospital em oferecer um atendimento de alta qualidade e acessível para a comunidade. O diretor Agnaldo Rodrigues reitera o comprometimento de prestar estes serviços no HEI. “Nosso compromisso é prestar uma assistência sempre de excelência com humanização que gera conforto e acolhimento para a população de Goiás”, afirma.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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