Hospital Estadual de Jataí é um dos cinco melhores do Brasil no atendimento à mulher

O Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), pertencente ao Governo de Goiás, está entre as cinco unidades de saúde do Brasil reconhecidas em 2024 com o Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher. O título é concedido anualmente pela Câmara dos Deputados a entidades governamentais e não governamentais cujas ações se destacam pela promoção do acesso e qualificação de serviços voltados para o público feminino.

A conquista reflete o “padrão de excelência” praticado no hospital, de acordo com o governador Ronaldo Caiado. Ele destaca que o HEJ foi assumido pelo Estado há três anos e tem transformado a realidade da população, que não precisa mais se deslocar até Goiânia para ter acesso a atendimentos de média e alta complexidade, como cirurgias. “Trouxemos para o hospital de Jataí o mesmo padrão de medicina que se faz na capital”, afirmou.

O diretor-geral do HEJ, Juliano Rocha, também comemorou a notícia, atribuindo o bom resultado ao esforço conjunto da equipe. “No HEJ, nós temos uma equipe unida e comprometida, e esse prêmio reforça mais uma vez que estamos no caminho certo”, disse. A unidade é gerida pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), com oferta de ginecologia e maternidade, entre outros departamentos.

Sobre o prêmio
Concedido desde 2010, o prêmio leva o nome do médico ginecologista, professor universitário e político José Aristodemo Pinotti. Graduado pela Universidade de São Paulo (USP), onde construiu parte significativa de sua carreira, Dr. Pinotti foi autor de mais de 1.300 publicações, entre elas livros científicos e artigos em revistas e jornais especializados.

Na política, foi deputado federal por três mandatos e dedicou esforços para melhorar o acesso à saúde pública e o atendimento à população, em especial a feminina. Faleceu em julho de 2009, aos 74 anos. A indicação da unidade goiana partiu da deputada federal por Goiás Flávia Morais. A solenidade de premiação será realizada em Brasília (DF), no dia 4 de junho.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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