Hospital Estadual de Jataí renova selo que reafirma excelência no atendimento materno-infantil

O Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), unidade do Governo de Goiás, renovou o selo de qualidade IHAC, uma certificação que reafirma o compromisso com a excelência no atendimento materno-infantil. A certificação é conferida pelo Ministério da Saúde (MS) aos hospitais que cumprem os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A IHAC é um programa global e tem como principal objetivo incentivar e apoiar o aleitamento materno, além de promover práticas de parto humanizado e acolhedor para mães e bebês. Já são mais de 20 mil hospitais certificados em todo o mundo e pelo menos 317 no Brasil. Em Goiás, apenas 16 unidades de saúde possuem o selo, segundo dados do MS.

Para o diretor-técnico do HEJ, Pedro Vinícius Leite de Sousa, a obtenção do selo IHAC reflete o compromisso com a qualidade e segurança no atendimento, durante o processo de avaliação. “Essa certificação não só eleva a confiança da comunidade nos serviços prestados pelo HEJ, mas também assegura que a unidade está alinhada com as melhores práticas internacionais de cuidado materno-infantil”, destaca.

Capacitações permanentes

Para conquistar essa certificação, os colaboradores passam por treinamentos regulares e específicos voltados para os princípios do IHAC. “Esses treinamentos incluem técnicas de amamentação, apoio emocional às mães e atualização sobre as melhores práticas de atendimento. A frequência desses treinamentos é contínua, garantindo que a equipe esteja sempre preparada e atualizada”, explica a gerente de enfermagem do hospital, Meiriellen de Souza.

“A certificação IHAC tem um tempo de validade que nos exige um esforço incessante para manter os padrões exigidos. O processo de renovação é rigoroso e periódico, assegurando que continuemos a oferecer um atendimento de alta qualidade”, pontua Maria da Conceição Gomes, supervisora de enfermagem e pediatria do HEJ.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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