Hospital Estadual de Santa Helena realiza mais uma captação de órgãos

O Hospital Estadual da Região Sudoeste Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso) realizou na última sexta-feira, 27, a sexta captação de órgãos para transplantes de 2024. O feito foi duplamente comemorado pelo sucesso e porque aconteceu justamente no Dia Nacional do Doador de Órgãos.

O procedimento foi realizado no centro cirúrgico da unidade por equipes da Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) com apoio da equipe técnica do Herso. No total foram nove profissionais envolvidos na captação. O fígado foi para o Distrito Federal. Rins, pâncreas e córneas para Goiás.

O doador estava internado no Herso e avaliado como compatível para aproveitamento dos órgãos após aberta a avaliação de morte encefálica. A equipe de assistência social abordou a família conforme o protocolo para doação de órgãos e teve o aceite para prosseguimento do procedimento.

O diretor-técnico do Herso, Ubyratan Gonzaga Coelho, festejou com as equipes médica e multiprofissional mais esse procedimento de grande relevância para a saúde.

Por acontecer justamente no dia em que é celebrado o Dia do Doador de Órgãos o feito se reveste de significado. O Ipgse, Organização Social gestora da unidade, focou investimentos em equipamentos e treinamento do pessoal para realizar procedimentos cada vez mais especializados.

“Nosso corpo técnico está sempre atento para pacientes que sejam possíveis doadores e em interação com a Central de Transplantes que tem em seu banco de possíveis receptores o perfil adequado para receberem esses órgãos”, frisou.

Para a catação de órgãos o centro cirúrgico é preparado para as equipes médicas dos destinatários procederem à cirurgia e levarem os órgãos em tempo hábil para serem transplantados. Uma unidade atestada para esse procedimento é classificada como de excelência e envolve uma equipe multidisciplinar que acompanha todo o processo.

O serviço de assistência social interage com familiares do possível doador para conseguir autorização para essa captação. Tudo é registrado para que os cirurgiões façam a coleta dos órgãos e os enviem aos destinatários.

O diretor Ubyratan Gonzaga ressalta que paralelamente ao caráter técnico e científico da captação de órgãos há a preocupação com acolhimento e amparo à família dos potenciais doadores.

“Nossa preocupação é garantir um trabalho de excelência em saúde aliado à humanização no atendimento da população”, finaliza.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp