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Hospital Materno Infantil é interditado por superlotação

A Auditoria-Fiscal do Trabalho em Goiás interditou, nesta quinta-feira (25), a Central de Materiais e Esterilização do Hospital Materno Infantil (HMI). Segundo a ação, a unidade descumpriu norma de proteção, associada à superlotação.

De acordo com a Autora-Fiscal do Trabalho, Jaqueline Carrijo, a conclusão da interdição total da Central ocorreu após 70 dias de auditoria na unidade hospitalar. Conforme a análise, o serviço realizado na Central do HMI é doméstico e oferece riscos biológicos aos pacientes e funcionários do hospital.

Jaqueline Carrijo declarou que, a partir de 600 laudas de provas, será necessária a construção de uma nova Central, seguindo as condições ambientais e sanitárias adequadas. As análises da Auditoria-Fiscal serão apresentadas ao Ministério Público do Trabalho e Emprego (MET) e foi determinado que uma empresa terceirizada realizasse a esterilização e limpeza da Central.

Medidas

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) comunicou, em nota, que todas as medidas para atender as orientações do MET já estavam sendo tomadas.

Segundo o comunicado, até a composição da nova Central do HMI e a situação esteja resolvida definitivamente, os serviços funcionarão por meio de terceirização. A Secretaria assegurou que cerca de R$ 4,5 milhões estão disponíveis para investimentos no hospital.