Uma mãe está exigindo respostas duas décadas depois de ser enganada pelo hospital da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. June Bayley acusa a instituição de retirar o cérebro do corpo do seu filho, que morreu aos 12 anos em 1997, e guardá-lo para pesquisas por anos sem permissão.
Quando Ben morreu em um acidente, constava na autópsia que a espinha dorsal do garoto havia sido removida. Quando June perguntou à universidade, eles disseram que havia sido um erro de digitação no documento.
Dois anos depois, no entanto, Cambridge entrou em contato com ela para devolver outra parte do corpo do menino: o cérebro. A mãe enterrou o órgão junto com o restante do corpo de Ben, mas ficou com problemas psicológicos após o acontecido. Após anos de tratamento de estresse pós-traumático, ela quer respostas.
June quer acesso aos registros médicos completos de Ben, para encerrar de vez sua suspeita de que mais órgãos do menino possam ter sido removidos. “Está escrito na autópsia que a espinha dorsal dele foi removida, e se não foi um erro de digitação? É um documento legal assinado por um profissional”, comentou.
O serviço de saúde britânico nega a acusação. O hospital da universidade de Cambridge pediu desculpas publicamente à mãe de Ben e disse que “lamenta que ela continue sofrendo estresse por causa do acontecido”.