Hotel Fazenda em Goiás é Suspeito de Furtar Energia e Causar Prejuízo Médio de R$ 8 mil por mês, Diz Delegado

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Dono de hotel fazenda é suspeito de causar prejuízo médio de R$ 8 mil por mês com furto de energia, diz delegado

Segundo companhia de energia, havia duas ligações que pegavam energia diretamente da rede pública. Empresário e mãe foram soltos após pagar R$ 15 mil de fiança.

O dono de um hotel fazenda em Hidrolândia, Região Metropolitana de Goiânia, é suspeito de causar um prejuízo médio de R$ 8 mil por mês com furto de energia, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Sérgio Henrique Alves. A suspeita é que o crime era cometido há mais de um ano.

Os suspeitos não foram identificados pela polícia, portanto o DE não conseguiu contato com as defesas até a última atualização desta reportagem. Eles ficaram em silêncio durante o depoimento.

Na última quinta-feira (12), a polícia realizou uma operação no estabelecimento em Hidrolândia e prendeu o empresário e a mãe dele, os quais pagaram fiança de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, e foram soltos em seguida. A ação aconteceu após a Equatorial, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, realizar uma inspeção de rotina no local e detectar o possível desvio.

Segundo o delegado, o valor médio para o prejuízo mensal causado pelos furtos foi estimado pela Equatorial com base em uma observação feita no flagrante. No decorrer da investigação, um estudo mais detalhado será feito para contabilizar o valor total do prejuízo.

> “Essa é uma média de valor pela bomba da água, dos freezers… Então, eles fizeram uma média com o que estava ligado no momento do flagrante”, informou o delegado.

Após a solicitação da Equatorial enviada ao Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) de Aparecida de Goiânia, agentes da unidade e da Polícia Técnico-Científica constataram as irregularidades no local. No estabelecimento, os peritos examinaram medidores, fiações e conexões para comprovar tecnicamente a fraude.

Em nota, a Equatorial informou que foram identificadas duas ligações diretas para os furtos, que ocorriam há mais de um ano. De acordo com a assessoria da companhia, os suspeitos desviavam a energia direto da rede pública. Dessa forma, o consumo não era registrado pelo medidor de energia e, portanto, a cobrança não era feita.

> “Normalmente, em residências e comércios, existe um medidor de energia e aí esse medidor tem uma ligação com a rede, mas no caso do hotel, a ligação era direta e não passava pelo medidor”, explicou a assessoria da Equatorial.

O DE era usada tanto no hotel quanto nas residências dos suspeitos, nas bombas de água e no pesqueiro, segundo informações da companhia.

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