Houthis atacam navios EUA

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Os rebeldes Houthi lançaram 18 mísseis contra navios dos EUA no Mar Vermelho em retaliação a ataques americanos que mataram dezenas de pessoas no Iêmen. O grupo prometeu mais ações contra os EUA.

Resumo do Ataque

Os rebeldes Houthi do Iêmen reivindicaram um ataque contra o porta-aviões americano USS Harry S. Truman e navios que o acompanhavam no norte do Mar Vermelho. Segundo os rebeldes, foram lançados 18 mísseis balísticos e de cruzeiro, além de um drone, em uma operação de retaliação. Essa ação ocorreu após os Estados Unidos realizarem ataques aéreos contra redutos dos Houthi, matando ao menos 53 pessoas, incluindo mulheres e crianças, e ferindo 98.

Declarações dos Houthi

O porta-voz militar dos Houthi, brigadeiro-general Yahya Saree, afirmou que o ataque foi uma resposta aos mais de 47 ataques aéreos americanos em áreas controladas pelos rebeldes, incluindo a capital, Saná, e a província de Sadá. Saree declarou que as forças armadas iemenitas não hesitarão em atingir todos os navios de guerra americanos no Mar Vermelho e no Mar Arábico em retaliação pela agressão contra o país.

Consequências e Escalada de Conflito

Os Estados Unidos e os Houthi alertaram para a possibilidade de uma nova escalada após os ataques aéreos americanos, que visavam dissuadir os rebeldes de atacar navios militares e comerciais em uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo. Os Houthi já haviam atacado repetidamente navios internacionais no Mar Vermelho, afundando duas embarcações, alegando que suas ações eram em solidariedade com os palestinianos em Gaza.

Cessar-fogo e Retomada dos Ataques

No entanto, os ataques terminaram quando o cessar-fogo entre Israel e o Hamas entrou em vigor em janeiro. Na semana passada, os Houthi anunciaram que voltariam a atacar os navios israelitas depois de Israel ter cortado a ajuda humanitária a Gaza. Até o domingo, não havia registros de ataques dos Houthi desde o cessar-fogo.

Reação dos EUA e Negativas do Irã

O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu usar “força letal esmagadora” até que os Houthi cessassem seus ataques e avisou que Teerão seria considerado “totalmente responsável” pelas ações do grupo. No entanto, o Irã negou qualquer envolvimento na ajuda aos Houthi para realizar o ataque. O general Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária do Irã, afirmou que o país não desempenha qualquer papel na definição das políticas nacionais ou operacionais dos grupos militantes a que está aliado na região.

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