HUB Goiás será administrado pelo maior parque tecnológico da América Latina

HUB Goiás

O Centro de Excelência em Empreendedorismo Inovador (Ceei) – HUB Goiás, que é o primeiro espaço público de inovação da região Centro-Oeste, será administrado pela Porto Digital. Sediada no Pernambuco, a organização é responsável por um dos maiores parques tecnológicos urbanos da América Latina, um dos principais ambientes de inovação do Brasil e já possui iniciativas no exterior.

O Termo de Colaboração, no valor de R$ 24,3 milhões, tem prazo de três anos e prevê, além da gestão do espaço físico do HUB, o fomento ao ecossistema goiano de inovação, contemplando ações estratégicas do Programa Inovar Mais. A previsão de investimentos só nesta área é de R$ 4,5 milhões. O HUB Goiás é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

A Porto Digital deve executar ainda ações de empreendedorismo e inovação em Goiás, além de trabalhar na geração de inteligência de negócios, no desenvolvimento de talentos e empreendimentos inovadores, e programas de inovação aberta, favorecendo a formação de redes. Ao todo, cinco organizações participaram do chamamento público para selecionar uma organização da sociedade civil (OSC) para gerir o HUB Goiás, localizado em Goiânia.

Titular da Secti, José Frederico Lyra Netto diz que várias organizações de referência em inovação participaram do processo e que está otimista com o trabalho da vencedora. “Porto Digital é uma organização referência em inovação, e estou otimista no trabalho que vão fazer em Goiás, via HUB. Nós queremos o que há de melhor no Brasil e no mundo”, disse.

Porto Digital

A Porto Digital foi eleita, por três vezes, o melhor parque tecnológico do Brasil em 2007, 2011 e 2015 pela Associação Nacional de Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Localizado em Recife (PE), a organização abriga mais de 350 empresas, entidades de fomento e órgãos de governo, com 17 mil profissionais e empreendedores. Esses empreendimentos geraram um faturamento de mais de R$ 4,75 bilhões em 2022. Além de sua atuação no Brasil, a organização assinou protocolo de intenções com o município de Aveiro, em Portugal, e já está implantando o HUB na cidade portuguesa.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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