O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), expressou seu apoio ao relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) para o projeto de lei antifacção, destacando que o documento ‘preserva avanços’ do governo e ‘endurece as penas contra o crime’. Motta ressaltou a importância de unir esforços, afirmando: ‘É hora de colocar todos na mesma mesa: governo, Congresso e sociedade e, com a maturidade que o país exige, trabalhar juntos por um projeto que una o Brasil no que realmente importa: garantir segurança à nossa sociedade’. O parlamentar enfatizou que quando se trata de segurança, não deve haver divisões políticas, somente o compromisso de proteger.
Segundo Motta, a segurança pública transcende as diferenças partidárias e ele se compromete a conduzir as discussões com respeito ao regimento, mas com firmeza na urgência das demandas sociais. O deputado afirmou que o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado representa um ponto de convergência fundamental. Sua declaração surge após o anúncio de que Derrite seria relator do projeto antifacção, o que gerou críticas de governistas. O líder do PT na Câmara considerou a escolha um desrespeito ao ex-presidente Lula, enquanto a ministra Gleisi Hoffmann criticou a decisão por motivos eleitorais.
Após o anúncio, Derrite já apresentou seu parecer sobre o tema, abrindo caminho para a análise na Câmara dos Deputados na próxima semana. A atuação de Motta e Derrite reflete a importância de abordar a segurança sem polarização política, priorizando os interesses da sociedade. O envolvimento de diferentes atores políticos e a busca por consenso são elementos essenciais para fortalecer medidas de combate à criminalidade e promover o bem-estar da população.




