O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), iniciou uma movimentação política em defesa do projeto de lei que altera a dosimetria de penas para condenados no contexto do golpe. Isso ocorreu após críticas do presidente da CCJ do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), que considerou o texto aprovado pela Câmara excessivamente amplo. Além disso, aliados de Motta asseguram que crimes graves, como estupro, não seriam alcançados pela proposta. No entanto, outros delitos, como assédio, poderiam ser impactados. Motta defende que o objetivo do projeto é permitir a revisão das penas aplicadas aos envolvidos nos atentados de janeiro. Ele também nega conflito com o PL Antifacção, argumento utilizado por senadores contrários ao projeto. Motta acredita que o PL Antifacção, se aprovado, sobreporá as regras da dosimetria, rebatendo críticas sobre brechas no sistema penal. A divergência entre Câmara e Senado se intensificou com a resistência de Alencar, ampliando a tensão entre as Casas. Aprovado pela Câmara em meio a debates sobre condenações relacionadas ao golpe, o PL passou a ser alvo de análises críticas no Senado.




