Hugo realiza segunda captação de órgãos de 2023

Hugo realiza segunda captação de órgãos de 2023

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) realizou na tarde desta terça-feira, 14, a segunda captação de órgãos de 2023. O procedimento coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) vai beneficiar seis pessoas com o transplante dos órgãos: duas em Goiás, duas no Distrito Federal e duas em São Paulo.

Foram captados coração, rins, fígado e córneas de um doador de 24 anos, que teve diagnóstico de morte encefálica após sofrer acidente de trânsito com traumatismo cranioencefálico grave. A cirurgia foi feita por equipes de médicos de Goiás, Distrito Federal e da Fundação Banco de Olhos de Goiás.

Todo o processo foi conduzido pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante da unidade, em parceria com a Organização de Procura de Órgãos – Hugo. A gerente de Transplantes da SES-GO, Katiuscia Christiane Freitas, explica que o primeiro passo para a doação de órgãos é a confirmação da morte encefálica por meio de exames e, depois, o consentimento da família.

“As equipes envolvidas acompanham todo o processo de morte encefálica. O trabalho é voltado para avaliar se é possível a doação e para o acolhimento da família de forma que ela compreenda esse diagnóstico e, por isso, a comunicação é tão importante”, afirma.

Logística

Quando a família concorda com a doação, inicia-se a fase de exames de seleção dos receptores e distribuição dos órgãos e tecidos conforme o Sistema Nacional de Transplantes. Após essa seleção, é organizada logística aérea e terrestre, conforme o local de transplante dos receptores.

“A equipe insere os dados, características e exames do doador no sistema para gerar a seleção de receptores. A fila de córnea é na sequência de inscrição, já a de rins é por compatibilidade de sangue e histocompatibilidade. Os órgãos que não fazemos aqui, como coração, pulmão e pâncreas, ofertamos para outros estados e a Central Nacional de Transplantes organiza a logística”, explica Katiuscia Freitas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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