Hugol é pioneiro em oferecer urgência em urologia

O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) é o primeiro hospital público de Goiás a oferecer o serviço de urgência em urologia, com médico urologista em plantão presencial 24 horas por dia. “Isso quer dizer que a qualquer momento que um caso grave de urgência urológica chegar haverá um urologista de plantão para recebê-lo, fazer o diagnóstico e o tratamento dentro da unidade. Nos casos de trauma grave do sistema urogenital, a taxa de salvamento de órgãos (rins) é claramente maior quando se tem presente o urologista para tratar o caso”, explica o supervisor médico da urologia do hospital, Bernardo Barreira.

Vítima de traumatismos múltiplos devido a um atropelamento, José Gentil Ferreira ficou internado no Hugol durante 100 dias. Em sua alta hospitalar, o senhor de 75 anos relatou que ficou muito satisfeito com o atendimento da unidade.

Conforme explica o supervisor médico da urologia, o paciente teve uma longa permanência no hospital devido, primeiramente, à gravidade de suas lesões, e também em razão de complicações devido ao histórico clínico anterior, exigindo atendimento com diversas especialidades médicas.


Estatísticas do trânsito

O Hugol realizou 5.643 atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito na Urgência e Emergência, no período de janeiro a dezembro de 2016. Desses, 62% foram acidentes com motocicletas, 28% com outros veículos e 10% consistiram em atropelamentos. Os atendimentos de acidente de trânsito demandam, geralmente, procedimentos cirúrgicos em ortopedia/traumatologia, que no período de julho de 2015 a dezembro de 2016 somaram 8.595. Esse número representa 42% do total de procedimentos cirúrgicos realizados pelo hospital.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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