Hugol inaugura dois novos tomógrafos

O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), inaugurou dois novos tomógrafos no mês de fevereiro. Com os novos equipamentos, o tempo de realização de cada exame foi otimizado e a dosagem da carga foi reduzida, garantindo mais segurança aos pacientes.

Cada tomógrafo tem capacidade de atender mais de 2.500 pacientes por mês, o que representará um aumento significativo na capacidade de diagnóstico e na agilidade dos procedimentos médicos de urgência no Hugol. Para se ter uma ideia, em 2023, foram realizados em média 5,4 mil exames de tomografia por mês, tanto de paciente adultos e quanto de pacientes pediátricos da unidade.

O Hugol, já possuía dois aparelhos de tomografia, sendo um de 16 e um de 64 canais, que foram substituídos por dois aparelhos mais modernos. Os novos equipamentos podem chegar até 160 canais, ou seja, são muito mais rápidos e com o dobro de qualidade de imagem. “Quanto maior o número de canais, maior a rapidez na aquisição de imagens, maior a qualidade dos exames e menor a radiação para o paciente. Essa atualização significa não apenas uma melhoria na qualidade dos exames, mas também uma significativa redução no tempo de espera, refletindo nosso compromisso contínuo com a excelência no cuidado da saúde.”, explicou o diretor geral da unidade, Dr. Hélio Ponciano Trevenzol.

Investimento

O investimento para aquisição dos novos aparelhos foi de R$ 5,2 milhões. Um dos tomógrafos foi adquirido pela SES-GO e o outro por meio de uma verba parlamentar recebida em dezembro do ano passado. A tomografia computadorizada é uma ferramenta fundamental na prática médica, desempenhando um papel crucial no diagnóstico, tratamento e monitoramento de uma ampla gama de condições médicas que chegam à unidade.

Durante todo mês, foram instalados de forma gradativa os dois tomógrafos, além de treinamentos com toda a equipe para melhor aproveitamento da tecnologia oferecida. Os treinamentos foram feitos com a consultoria da empresa responsável pela fabricação dos equipamentos.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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