Cris Pereira nega acusação por estupro de vulnerável: ‘Estou tranquilo’; humorista foi condenado a 18 anos de prisão no RS
O processo corre em segredo de justiça. O crime aconteceu em 2021, quando a vítima tinha 3 anos.
O humorista Cris Pereira foi condenado a 18 anos de prisão por estupro de vulnerável no RS.
Condenado a 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável, o humorista Cris Pereira concedeu nesta segunda-feira (20) sua primeira entrevista após a decisão judicial.
Ao programa “Timeline”, da Rádio Gaúcha, o comediante, conhecido por criar personagens como Jorge da Borracharia e Gaudêncio, negou as acusações pelas quais foi condenado.
A decisão foi tomada em setembro pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). O crime teria acontecido em 2021, quando a vítima tinha 3 anos. A condenação é de segunda instância, ou seja, ainda cabe recurso. Segundo a defesa, o humorista vai recorrer da decisão.
Por conta do segredo de Justiça aplicado ao processo, o humorista não pode aprofundar detalhes que, segundo ele, comprovariam sua inocência.
Com mais de 4,5 milhões de seguidores nas redes sociais e centenas de milhões de views em seus vídeos, Cris também se dedica ao esporte, praticando BMX – modalidade de bicicleta. Na entrevista, falou também sobre a volta aos palcos.
O processo corre em segredo de justiça, o que limita o acesso a detalhes sobre o caso. Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, informações sobre a vítima serão preservadas.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o humorista se pronunciou sobre o processo judicial. Sem mencionar diretamente a decisão recente, afirmou que foi “absolvido com méritos na primeira instância”, destacando que participou de todas as etapas probatórias e que “todas foram favoráveis”.
A defesa de Cris Pereira afirma que ele é inocente e que a condenação contraria as provas apresentadas no processo. Segundo o advogado, o humorista foi absolvido em primeira instância, com base em laudos periciais oficiais que, alega o advogado, teriam apontado a inexistência do fato.