Humorista João Vicente de Castro acusa Silvio Santos de machismo e homofobia

João Vicente de Castro não teve medo de expor sua opinião sobre grandes nomes da mídia. O ator, que já namorou Sabrina Sato e foi casado com Cleo Pires, esteve na noite da última quinta-feira, dia 27, no Programa do Porchat, onde falou sobre assuntos bastante polêmicos.

Nos últimos meses, Rodrigo Hilbert tem sido endeusado nas redes sociais por causa de suas inúmeras habilidades e ser exemplo de um homem ideal, já que cozinha, lava, passa, faz crochê, cuida dos filhos e da esposa. No entanto, para João Vicente o marido de Fernanda Lima não faz mais do que sua obrigação.

“Não faz mais do que sua obrigação. Eu adoro o Rodrigo, mas eu acho que faz parte de uma sociedade que não entende o pai como um elemento crucial para uma criação de um filho achar que o Rodrigo Hilbert é incrível porque ele cuida do filho. Acho que ele está sendo alçado ao novo Chuck Norris”

Na sequência, o ator, que viveu seu primeiro papel nas telinhas como um vilão em Rock Story, também não poupou críticas a Silvio Santos. Para ele, o grande apresentador de TV, é um gênio, embora tenha opiniões que ele não concorda.

“É gênio e velho safado carismático. É um cara que revolucionou tudo, mas é muito velha a cabeça dele. Acho homofóbico muitas vezes, acho machista, misógino, acho um monte de coisa. E não acho que seja tolerável porque ele tem 85 anos, não. Mude!”

O galã também falou sobre a própria fama, afinal, ficou conhecido pela maioria das pessoas apenas como o namorado de Cleo Pires e, depois, de Sabrina Sato. Apesar disso, ele diz não se incomodar:

“Ainda sou um pouco (conhecido). E com muito orgulho. Quando eu era casado com a Cleo, eu era anônimo por opção. Uma vez que eu estou fazendo novela, eu acho babaquice ficar não querendo falar com as pessoas”

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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