Hutrin prepara instalação de Terapia Intensiva em Trindade

A instalação do tanque de oxigênio criogênico marcou a última fase de obras para a instalação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin), que deverá ficar pronta nas próximas semanas. Com capacidade para três mil metros cúbicos de oxigênio, o tanque novo aposenta os cilindros de 10 metros cúbicos que eram usados até ontem e exigiam trocas diárias constantes.

A partir de agora um caminhão com oxigênio deve abastecer o hospital quando necessário. A estimativa é de que isso aconteça uma vez por mês. “Usamos como base o mês de dezembro, quando batemos recorde de atendimento e naquele mês com as mais de 9 mil pessoas que passaram por  aqui usamos 2.200 metros cúbicos, então esse tanque dá e sobra”, explica Raelmá de Magalhães, engenheiro que coordenou as obras de melhorias no hospital.

Mais leitos

Além do tanque, uma ala está sendo reformada no Hutrin para abrigar a UTI. “Incialmente serão seis leitos totalmente equipados e poderemos expandir, ao longo do processo, de acordo com a necessidade”, diz Getro de Oliveira Pádua.

As obras de instalação da UTI exigem adequações internas. O espaço está sendo adaptado para caber os leitos e os aparelhos que dão suporte à vida durante o processo de recuperação dos pacientes. Entre os principais dispositivos utilizados e que serão instalados assim que as obras forem concluídas, estão o monitor cardíaco, responsável por avaliar os batimentos, arritmias e possibilidade de infarto; além do ventilador mecânico, também chamado de respirador, que assume as funções normalmente realizadas pelos pulmões através do diafragma, que são a inspiração e a expiração.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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