Ibama cria sala de combate ao garimpo ilegal em terra Yanomami

yanomami

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) criou uma Sala de Situação e Controle da Terra Indígena Yanomami para coordenar, planejar e acompanhar as ações de combate ao garimpo ilegal no interior do maior território de usufruto exclusivamente indígena do país.

O grupo funcionará junto à Superintendência do Ibama em Boa Vista (RR) e será coordenado por servidor que a ser indicado pela Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro) do instituto, que poderá propor a formação de uma equipe de auxiliares.

Caberá ao coordenador da sala de situação acompanhar e apoiar os coordenadores operacionais das bases de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami; avaliar os trabalhos de combate ao garimpo ilegal e realizar a interlocução com outras instituições públicas envolvidas com o combate ao garimpo ilegal.

O coordenador da sala de situação também ficará encarregado de receber e catalogar bens apreendidos depositados na Superintendência do Ibama em Roraima; organizar processos administrativos relacionados à Terra Indígena Yanomami e elaborar um relatório final sobre as ações realizadas.

Segundo o texto da Portaria nº 20, publicada no Diário Oficial da União de hoje, 2, a sala de situação para acompanhar as ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami funcionará por 180 dias, prazo que pode ser prorrogado.

A medida faz parte de um conjunto de ações que órgãos federais vêm anunciando desde que o Ministério da Saúde, no último dia 21, declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combater a crise sanitária e humanitária que afeta os povos do território indígena Yanomami, em Roraima.

Na mesma portaria, com que declarou situação de emergência, o Ministério da Saúde instituiu o chamado Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomami), comitê encarregado de coordenar as ações federais que serão empregadas para restabelecer os serviços de saúde na terra Indígena.

Na última terça-feira, 31, o governo federal publicou um decreto presidencial contendo medidas para fazer frente a situação emergencial e de combate ao garimpo ilegal no território yanomami, entre elas as restrições a voos sobre a área indígena.

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Influenciadora morre após ser arrastada por enxurrada em Uberlândia

Na madrugada do domingo, 24, a influenciadora Jenniffer Soares Martins, popularmente conhecida como Jhei nas redes sociais, faleceu tragicamente em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Aos 28 anos, a mulher foi arrastada por uma enxurrada causada por fortes chuvas que atingiram a região.

Em nota, o Governo de Minais Gerais afirmou que a vítima saiu de um carro que começou a alargar devido a força da tempestade e, após uma colisão com outro veículo, foi arrastada pela enxurrada.

Câmeras de seguranças registraram o momento em que Jennifer e o marido se seguram em um carro em meio a enxurrada. Uma mulher estende uma escada para tentar resgatar o casal. Jhei foi arrastada por cerca de 300 metros e chegou a ser reanimada pelo marido, mas acabou morrendo no local.

Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), a vítima veio a óbito por afogamento e politraumatismo.

Conhecida como Jhei, a vítima se apresentava nas redes sociais como influenciadora e acumulava mais de 57 mil seguidores, apresentando conteúdos de moda, cotidiano e maquiagem.

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