IBGE aponta queda de 1,3% no setor de serviços em Goiás

IBGE aponta queda de 1,3% no setor de serviços em Goiás

O setor de serviços em Goiás registrou uma queda de 1,3% em janeiro, comparado a dezembro de 2023, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na sexta-feira, 15.

Essa é a sexta queda consecutiva no estado. A última alta ocorreu em julho passado, quando o volume de serviços cresceu 7,5%. Apesar das quedas, na comparação com janeiro de 2023, houve um pequeno saldo positivo de 0,1%. No acumulado de 12 meses, também houve crescimento, atingindo 6,2%.

Das cinco atividades investigadas, quatro apresentaram redução na comparação entre janeiro deste ano e janeiro do ano anterior. Serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,5%), serviços prestados às famílias (-4,5%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,6%), e outros serviços (-0,5%) tiveram queda. Por outro lado, os serviços de informação e comunicação registraram um aumento de 11,7%.

Apesar da queda em janeiro, a atividade de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio acumulou um crescimento de 8,8% ao longo de 12 meses.

Além de Goiás, outros estados também apresentaram queda em janeiro comparado a dezembro. Bahia (-1,6%), Pará (-2,1%), Amapá (-2,3%), Mato Grosso do Sul (-2,4%), Mato Grosso (-3,3%), Rio Grande do Norte (-3,8%), Piauí (-4,2%), Sergipe (-5,6%) e Tocantins (-7,9%) estão entre os estados com redução.

Por outro lado, destacaram-se positivamente os estados do Amazonas (10,9%), Rio de Janeiro (5,3%), Roraima (5,1%), Acre (5,1%) e Rondônia (4,6%).

De acordo com o IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços “produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação”.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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