IBGE divulga número para moradores que não responderam pesquisa

Moradores de Aparecida de Goiânia que ainda não responderam ao questionário do Censo Demográfico 2022, podem agendar a coleta de dados por meio do número 137 do Disque-Censo. A ferramenta está disponível para todos os municípios de Goiás e tem como objetivo alcançar os residentes goianos que não receberam a visita do recenseador que coletam as informações.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Aparecida de Goiânia, apenas 82% dos habitantes tiveram os dados coletados. Conforme a prévia da população calculada com base nos resultados até 25 de dezembro, o município possui de 500.760 habitantes em 2022. Apesar da cidade se manter como segunda maior do estado e a 44ª no ranking nacional, esse levantamento não condiz com a realidade.

“Temos convicção suficiente para afirmar que Aparecida já ultrapassa o número de 600 mil moradores, contudo, ainda resta muita gente para coletar dados. O Censo Demográfico é fundamental para a definição de políticas púbicas e a tomada de decisões dos governos estaduais e federal para distribuição dos recursos. Por isso o aparecidense deve fazer questão de responder ao Censo”, destacou o prefeito Vilmar Mariano.

Os recenseadores visitam as residências várias vezes e em horários diferentes. Ainda assim, um dos maiores desafios do recenseamento é a ausência dos residentes. Então, caso o morador não tenha respondido ao questionário ainda, é recomendado ligar no 137 do Disque-Censo, que funciona todos os dias da semana das 8h às 21h30, e agendar a visita. O serviço é totalmente gratuito e será disponibilizado até o final de janeiro de 2022.

É importante destacar que a entrevista não será feita por telefone, mas presencialmente e que a ligação não parte do IBGE e, sim, da população. Ou seja, o IBGE não liga para o informante solicitando informações.

 

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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