IBGE inicia fase de testes para Censo 2022

Nesta quinta-feira (04), o IBGE começou a fase de testes do Censo 2022. Em Goiás, a cidade escolhida foi Damolândia, pela quantidade de habitantes, cerca de 30 mil, e por estar próximo da capital, a cerca de 60 km. A expectativa é concluir os testes até 26 de novembro no estado. Serão seis recenseadores percorrendo seis setores que cobrem todo o município, seguindo os protocolos de segurança contra Covid-19.

A fase de testes é feita para checar a funcionalidade de equipamentos, sistemas de supervisão e o próprio questionário aplicado pela equipe de casa em casa. Em Goiás, o IBGE deve contratar sete mil pessoas para o Censo 2022, que irão até os 246 municípios do estado, na zona urbana e rural, com previsão de início em junho de 2022. A população estimada atualmente é de cerca de sete milhões de goianos.

Atraso de dois anos

O Censo do IBGE é feito de dez em dez anos e estava previsto para 2020. Por conta da pandemia, foi adiado. Em 2021, além da situação pandêmica, o Congresso Nacional não aprovou o orçamento previsto. Neste ano, segundo o chefe do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, o orçamento solicitado para realização do levantamento foi de 2,3 bilhões de reais, previstos no Projeto de  Lei Orçamentária Anual (PLOA), encaminhado pelo governo federal no dia 31 de agosto. “Agora cabe ao Congresso aprovar. A gente acredita que neste momento tenha um clima favorável para aprovação”, afirma.

Edson explica que os dados do Censo são importantes para outras pesquisas, como as eleitorais, além de trazer um panorama de quais políticas públicas são necessárias para a população e quais os efeitos das políticas que já existem. “A Covid também mostrou a importância dos dados atualizados. Essas diferenças no andamento da vacinação em nível estadual e municipal tem a ver com a necessidade que  a gente tem, neste momento, de novos dados populacionais” explica.

Infraestrutura das cidades

Além de levantar características dos domicílios e das pessoas que vivem neles, o Censo 2022 vai repetir a Pesquisa do Entorno, feita em 2010. Nela, antes de aplicar os questionários, os recenseadores percorrem as ruas para checar condições das calçadas, se há bocas de lobo, arborização e acessibilidade para cadeirantes, por exemplo. “A gente vai levantar essa infraestrutura urbana em todas as localidades. Vamos fazer este levantamento em todos os municípios”, afirma o chefe do IBGE. Ainda segundo ele, o Censo também chegará a localidades chamadas de aglomerados subnormais (favelas), onde falta infraestrutura básica, como rede de esgoto.

Novas formas de coleta

No Censo de 2010, o IBGE já aplicou alguns questionários pela internet. Ano que vem, a equipe continuará indo a todas as casas, mas a proposta é ampliar a quantidade de entrevistas por telefone e aplicação do questionário online.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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