Identificação de pai enterrado há 12 anos em SC traz alívio para família.

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‘Alívio para meus avós’, diz filho de homem identificado 12 anos após ser enterrado em SC

A identificação do corpo de um homem assassinado a tiros em 2013 em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, trouxe alívio para Victor Alves da Silva Turra, de 22 anos, filho da vítima. Após 12 anos após o sepultamento, a identificação de Rafael Tura, pai de Victor, foi possível através da análise da ponta de um dos dedos dele, que apresentava características específicas, como a falta da ponta do dedo indicador direito.

Com essa descoberta, a Polícia Civil informou que irá reabrir o inquérito que investiga o homicídio de Rafael, que até então era considerado desaparecido pelas autoridades. Para Victor, que não conviveu muito com o pai ao longo da vida, o reconhecimento traz um sentimento de finalização de um capítulo, mesmo que a família já suspeitasse da morte anteriormente.

Rafael desapareceu em 2013 quando Victor ainda era criança, e o corpo foi encontrado na época em estado avançado de decomposição, sem identificação, sendo sepultado sem nenhuma informação. A exumação foi feita em novembro de 2024, após suspeitas de que o corpo poderia ser de Rafael. Durante as análises, a Polícia Científica constatou várias semelhanças entre a ossada e as informações fornecidas pela família durante a entrevista antropológica.

A falta da ponta do dedo indicador direito foi uma das características determinantes para a identificação de Rafael Tura, já que nos registros anteriores ele não possuía essa impressão digital. Com base nessa semelhança, a suspeita se consolidou e a exumação do corpo foi necessária para confirmar a identidade do homem que havia sido enterrado sem reconhecimento em 2013.

Esse caso foi o primeiro atendido pelo Programa Conecta da Polícia Científica que pôde ser resolvido sem a necessidade do processamento do material genético, graças às análises detalhadas das características do corpo e das informações fornecidas pela família. Para Victor e seus avós, o reconhecimento de Rafael como a vítima traz um sentimento de alívio e encerramento de um longo período de incertezas.

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